Futebol

Campinense dá show, vence o Asa de Arapiraca por 2 a 0 no Amigão e é campeão da

PB em Festa!!!!


17/03/2013

{arquivo}Com uma atuação de gala, o Campinense dominou totalmente a equipe do Asa de Arapiraca, venceu por dois a zero, e sagrou-se campeão da Copa Nordeste em jogo disputado no estádio ‘Amigão’, no final da tarde deste domingo (17). Os gols do campinense foram marcados por Jéfferson Maranhense, aos dois minutos do segundo tempo, e Ricardo Maranhão, aos 34 minutos.

O fato inédito é também o mais importante para a história do futebol paraibano. O Campinense fez a melhor campanha da competição, com sete vitórias, três empates e duas derrotas. A Raposa não levou um gol sequer jogando em casa.

A Raposa dominou o Asa durante toda a partida, mas em dois contra-ataques, o atacante Wanderson, do Asa, assustou o goleiro Pantera, que teve que fazer duas belas defesa. No entanto, a superioridade do Campinense era nítida. No último minuto do primeiro tempo, após belo passe do meia Bismarck, o atacante Dedé ficou na cara do goleiro Gilson, mas desperdiçou a chance de abrir o placar.

Mesmo jogando pelo resultado, podendo perder por um a zero, devido a vitória por 2 a 1 no primeiro jogo em Arapiraca no último domingo, o Campinense voltou com tudo no segundo tempo. Logo aos dois minutos, após bela troca de passes Zé Paulo saiu na frente do goleiro e chutou cruzado para a finalização de Jéfferson.

Apesar do gol, a pressão continuava, com o time perdendo várias chances, até que aos 34 minutos, o atacante Ricardo Maranhão, que pouco antes havia substituído o craque Bismarck, fez o segundo gol e sacramentou a vitória da Raposa.

O Jogo

Primeiro tempo corrido e sem gols

Uma final de campeonato não poderia começar em marcha lenta. Em um estádio completamente lotado, o jogo foi disputado nos primeiros minutos. Embora o ASA estivesse em desvantagem, era o Campinense quem tomava mais iniciativa na partida. Na verdade, a Raposa, liderada por Bismarck, conseguia escapar da marcação alvinegra. Aos sete minutos, Jéfferson Maranhense entrou na área e tentou cavar um pênalti, mas o árbitro Jailson Macedo Freitas ignorou a encenação.

Seria arriscando de fora que o Rubro-Negro levaria mais perigo ao gol de Gilson. O atacante Zé Paulo recebeu do zagueiro Anderson, driblou Edson Veneno e bateu forte. A bola passou à direita da meta adversária. O ASA não demorou a reponder. Wanderson costurou a defesa raposeira e chutou no canto de Pantera, que evitou o primeiro gol da decisão.

A partir daí, o jogo ficou aberto. Aos trocar passes com rapidez no meio de campo, o Campinense confundia os volantes e os zagueiros alvinegros e ameaçava o gol de Pantera. O Fantasma, por sua vez, não deixou de usar o recurso pelo qual ficou marcado na competição: o contra-ataque. Com investidas fulminantes, o time arapiraquense quase marcou mais uma vez com Wanderson. A Raposa, contudo, era feroz na marcação e impedia uma finalização mais eficaz do adversário. Assim, a equipe de Oliveira Canindé manteve a vantagem do empate para o segundo tempo.

Campinense marca na volta do intervalo

Se na primeira etapa a rede esteve próxima de balançar, na segunda não demorou muito para o placar sair do zero. Com um minuto, Zé Paulo foi ao fundo e cruzou da direita para Jéfferson Maranhense, que empurrou de cabeça para o barbante: 1 a 0 Campinense. O ASA sentiu o baque. Visivelmente abatida, a equipe ficou perdida em campo após o gol.

Enquanto a Raposa buscava ampliar a vantagem, o Fantasma continuava tímido. Ao observar a pouca criatividade da equipe, Leandro Campos colocou Pedro Silva no lugar de Thalisson, que não fazia boa partida. No entanto, a situação ficou ainda mais crítica para o ASA quando o zagueiro Fabiano fez falta dura em Glaybson e, como já tinha amarelo, foi expulso.

Bismarck era o melhor jogador do Campinense em campo, mas, como ainda se recuperava de uma lesão na coxa, foi substituído, aos 24, por Ricardo Maranhão. O meia raposeiro, na verdade, abriu espaço para seu companheiro brilhar. Dez minutos após a troca, o Rubro-Negro arrancou num contra-ataque em que Dedé invadiu a área do ASA e rolou para Ricardo Maranhão, que dominou e tocou com categoria no ângulo de Gilson. O gol decretou não só a vitória, como o título do Campinense. O time raposeiro já havia começado a agarrar a taça em Arapiraca e, ao apito final do árbitro, pôde comemorar a conquista ao lado de sua torcida.

FICHA TÉCNICA

CAMPINENSE 2 X 0 ASA

Local: Amigão, em Campina Grande (PB)

Data: 17/03, às 16h

Arbitragem: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Thiago Brigido (CE) e Izac Márcio (RN)

Gols: Jéfferson Maranhense, aos 1’/2ºT ; Ricardo Maranhão, aos 34’/ºT

Cartões amarelos: Edson Veneno, Fabiano (2), Chiquinho Baiano e Didira (ASA)

Cartões vermelhos: Fabiano (ASA)

Campinense: Pantera; Tiago Granja, Anderson Rosa, Roberto Dias e Panda; Dedé, Edvânio, Glaydson e Bismarck; Zé Paulo e Jéfferson Maranhense. Técnico: Oliveira Canindé.

ASA: Gilson; Osmar, Fabiano, Edson Veneno (Rafael Pedro, aos 9’/2ºT) e Chiquinho Baiano; Jorginho, Cal, Thalisson (Pedro Silva, aos 14’/2ºT) e Didira; Wanderson e Léo Gamalho. Técnico: Leandro Campos.

Pioneirismo

O título de hoje confirmar a trajetória de pioneirismo no futebol paraibano com Capinense. Primeiro time da Paraíba a disputar uma final de Copa do Nordeste. No início do mês, ao vencer o Fortaleza por 1 x 0 a Raposa garantiu a sua vaga para a grande final da competição, sagrando-se campeã hoje. Único time da Paraíba a ser hexacampeão paraibano: O Campinense Clube conquistou o paraibano consecutivos entre (1960 a 1965)

Primeiro time da Paraíba a participar da série A do campeonato brasileiro: O Campinense Clube foi a primeira equipe paraibana a participar do campeonato brasileiro da série A em 1975.

Primeiro time da Paraíba a participar da série B: Isso ocorreu em 1971, fato repetido em 2009. O maior feito de um clube paraibano na história do futebol brasileiro. Em 1972, conquistou o vice-campeonato nacional da Segunda Divisão. Sétimo lugar na lista das dez defesas menos vazadas da história do Campeonato Brasileiro

O time de 1979 foi, sem dúvidas, o mais importante clube da região Nordeste, chegando a alcançar o nível de melhor defesa naquele Brasileirão. Esta campanha levou o Campinense para o sétimo lugar na lista das dez defesas menos vazadas da história do Campeonato Brasileiro.

História

O Campinense é o maior vencedor de campeonatos consecutivos na Paraíba, com seis títulos (de 1960 a 1965). É também conhecido pelo seu mascote, a Raposa. Revelou jogadores hoje conhecidos a nível nacional e internacional como Rodrigo Tabata, jogando atualmente no Al-Rayyan do Qatar, e Marcelinho Paraíba, atualmente no Boa Esporte-MG.

O Campinense Clube foi fundado em 12 de abril de 1915, como uma sociedade recreativa dançante, onde os aristocratas da época, do ciclo do algodão em Campina Grande, se divertiam. Em 1919, o clube criou um departamento para a prática do futebol entre seus associados adeptos do esporte. No entanto, em 1920, a diretoria, apoiada pelo bacharel Severino Procópio, decidiu desativar o departamento, devido a uma série de incidentes e brigas após as partidas. O Colégio Campinense, cujo diretor era Gilberto Leite, um dos fundadores do rubro-negro, foi a primeira sede do Campinense.

Somente em 1954 foi que o médico Gilvan Barbosa conseguiu convencer os conselheiros a reativar o futebol para os sócios. Em 1958, o Campinense profissionalizou-se e, somente a partir de 1960, passou a disputar o Campeonato Paraibano de Futebol. Neste mesmo ano sagrou-se campeão. Nos cinco anos seguintes, de 1961 a 1965, foi também campeão, transformando-se no primeiro (e único) hexacampeão da Paraíba. O hexacampeonato veio após uma vitória por 1×0 contra o Botafogo, no Estádio Plínio Lemos.

Em 1961, foi a primeira das grandes equipes do Estado a participar de uma competição nacional, a Taça Brasil. Repetindo o feito em 1971, quando disputou a Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. Em 1972, conquistou o vice-campeonato nacional da Segunda Divisão, o maior feito de um clube paraibano na história do futebol brasileiro. Também conseguiu, em 1975, ser a primeira equipe paraibana a participar da Primeira Divisão. O Campinense Clube faz parte da história do futebol brasileiro entre os mais importantes clubes do país. O time de 1979 foi, sem dúvidas, o mais importante clube da região Nordeste, chegando a alcançar o nível de melhor defesa naquele Brasileirão. Esta campanha levou o Campinense para o sétimo lugar na lista das dez defesas menos vazadas da história do Campeonato Brasileiro, com uma média de apenas 0,5 gols sofridos por partida.

No ano de 2003, o time chegou à fase final da Série C, obtendo a quarta posição. O outro time paraibano, o Botafogo de João Pessoa, terminou em terceiro lugar. Porém, nenhum dos dois subiu para a Série B, pois nessa época ascendiam apenas dois times.

Em 2008, o clube obteve a 3ª colocação na Série C, e conseguiu o tão sonhado acesso para a Série B. Além da classificação, o clube obteve o maior público da competição[3]. Caso não se leve em consideração a participação dos clubes paraibanos na Copa João Havelange, em 2000, o Campinense colocou a Paraíba de volta à Série B após 16 anos[4]. A última participação da Paraíba tinha sido em 1992, com o próprio Campinense.

O ano de 2009 foi marcado pela desclassificação na Copa do Brasil numa disputa com o Misto-MS. O primeiro jogo aconteceu em Três Lagoas-MS e terminou em 1×1. O segundo jogo terminou com o mesmo placar e na cobrança de pênaltis o time sul-matogrossense se saiu melhor. Com este resultado o técnico Freitas Nascimento deixou o Campinense, prejudicando o planejamento para a Série B, que começaria algumas semanas depois. O clube iniciou sua participação na Série B com o elenco ainda em formação e sob o comando do técnico potiguar Ferdinando Teixeira. Após várias partidas sem vencer, Ferdinando foi substituído pelo gaúcho Argel Fucks. Argel estreou com uma vitória de 2×1 sobre o Atlético-GO, no Amigão, porém a equipe não conseguiu manter um bom desempenho nas rodadas seguintes. Após a derrota diante do América-RN por 1×0 em pleno Amigão, Argel pediu demissão e para ocupar seu lugar foi chamado novamente Freitas Nascimento.

Em dezembro, foi eleito para presidente o empresário William Simões. O ano de 2010, no mês de junho, também foi marcado pelo lançamento do programa Sócio Torcedor, com o objetivo de arrecadar recursos financeiros para o clube.

O ano de 2011 foi marcado pela pelo rebaixamento para a série D de 2012. No ano de 2012 a equipe conquistou o título do Campeonato Paraibano de Futebol em cima do Souza garantindo assim a sua participação na Copa do Nordeste de Futebol de 2013 e na Copa do Brasil de Futebol de 2013.

Mas no Campeonato Brasileiro de Futebol de 2012 – Série D o time fracassou e foi eliminado nas quartas-de-final pelo Baraúnas adiando assim o sonho de voltar a disputar o Campeonato Brasileiro de Futebol – Série C. Em 2013, veio a volta por cima com o título da Copa Nordeste.

Maior campeão do interior

O Campinense é o maior campeão do interior da Paraíba com 19 títulos, a equipe passou o seu rival em títulos em 1964. Em números de títulos o Campinense tem 19 o Treze (seu rival) tem 15.

 



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