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Bolsonaro nega agressão a Randolfe: “Eu teria nocauteado ele”

"teria nocauteado"


23/09/2013

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) negou que tenha agredido o senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) com um soco no estômago na discussão entre os dois ocorrida na manhã desta segunda-feira durante a visita ao Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (Doi-Codi), que funcionava em um prédio no interior do 1º Batalhão da Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro. "Houve uma troca de insultos e empurrões e ele diz que foi agredido. Eu teria nocauteado ele", declarou o deputado a Terra Magazine.

Na sua visão, o que aconteceu na manhã de hoje?

Tudo começou na quinta-feira, quando manifestei o interesse de visitar o Batalhão da Polícia e perguntei o que aconteceria se eu fosse e João Capiberibe, senador (PSB-AP) disse que não iria me deixar entrar. Que moral eles tem para impedir a entreada de um deputado federal e integrante da Comissão Nacional de Direitos Humanos? Foi o que aconteceu hoje, João Capiberibe impediu a minha entrada e o Randolfe tomou as dores dele. Houve uma troca de insultos e empurrões e ele diz que foi agredido. Se fosse assim, eu teria nocauteado ele.

Como ocorreu o procedimento dentro do Batalhão da Polícia?

Houve uma visita a três salas e eu não usei da palavra em nenhum momento. Na primeira algumas pessoas protestavam. Então me desliguei do grupo. Tinha ainda uma quarta sala servindo água e umas bolachas, mas eu não entrei porque não me misturo com essa gente.

Durante o incidente, você disse que a comissão da Verdade não aceita o contraditório, que um tipo de um crítica comum dos simpatizantes do regime militar. Por que?

A Comissão só vê um lado da história. Eu desmonto a história do golpe. Que golpe é esse em que 360 deputados elegeram João Castelo Branco. Eles queriam o poder, foram para a luta armada e prolongaram a permanência dos militares na presidência. Agora estão a um passo de implantar uma ditadura do proletariado com esse clientelismo e o desgaste dos poderes, como fizeram com o Judiciário.



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