O ex-prefeito de Bayeux, Berg Lima, durante entrevista na manhã desta segunda-feira (14), deu detalhes sobre os motivos que o levaram ao pedido de renúncia da Prefeitura Municipal. Rebatendo críticas da oposição, que alega manobra jurídica como forma de levar o processo que ele responde por improbidade administrativa e tramita no Estado fosse para Comarca de Bayeux, Berg rechaçou a possibilidade e afirmou que isso não passa de uma tese sem fundamento e que é apenas “choro da oposição”.

“Não tem fundamentação porque encerrando meu mandato naturalmente todos os processos voltariam para a primeira instância, então é um discurso falho que a oposição tenta colocar sabendo que eles mesmo tentaram cassar o meu mandato. Esse é um discurso, um choro que a oposição vem expressando, tendo em vista que as eleições indiretas traz um certo desconforto para alguns setores da política de Bayeux [quem tá administrando a cidade]”, disse ele.

Sobre a eleição indireta

Após o pedido de renúncia de Berg Lima um processo passa a tramitar na Câmara. A Carta Renúncia, que já está em posse da Mesa Diretora da Casa, deve ser lida ainda nesta segunda e logo após ser montado uma Comissão Especial, essa que tem um prazo de até 30 dias para iniciar uma nova eleição de forma indireta, ou seja, sem o voto popular e decida entre os próprios vereadores. Qualquer pessoa que tenha filiação partidária pode participar da nova eleição.

Prováveis nomes na disputa

O atual presidente da Câmara de Bayeux, Inaldo Andrade (Republicanos), afirmou que o nome dele está a disposição, junto ao seu grupo político para disputar a eleição indireta. Outros nomes como Adriano Martins, Luciene de Fofinho, e o atual interino Jefferson Kita, também devem participar do processo.

“Vamos avaliar com os vereadores, meu nome vai estar a disposição e se assim acharem melhor, estou aqui para tentar essa cidade da celeuma, do atraso”, afirmou.