Futebol

Adilson inaugura lema do Vasco contra rebaixamento: ‘1 a 0 é goleada’

Esquema


04/11/2013

{arquivo}Ao melhor estilo Felipão – de quem foi aprendiz ainda quando era o xerife da zaga gremista -, o técnico Adilson Batista colocou na cabeça dos jogadores vascaínos a importância de valorizar ao máximo a mínima vantagem neste final de Brasileiro. Na vitória sobre o Coritiba, por 2 a 1, o treinador avisou no intervalo que iria mudar o time, colocar mais um zagueiro e que o time jogaria por poucas bolas para ampliar o placar, porém, com maior preocupação com a segurança na defesa.

Na prática, a entrada de Renato Silva contribuiu com mais um jogador para disputar as bolas de cabeça pelo alto, mas não foi possível de evitar os sustos que o time sofreu antes e depois de fazer 2 a 0. O Coritiba, que descontou faltando 15 minutos de partida, teve chances de empatar o jogo, que terminou dramático para os vascaínos.
– 1 a 0 é goleada. Vamos garantir esse resultado a todo custo – disse o treinador do Vasco, conforme relato de atletas no vestiário.

Em seguida, Adilson agradeceu a Francismar pelo esforço do primeiro tempo e disse que ia precisar colocar Renato Silva para fechar mais o time e proteger o gol vascaíno. O treinador, após o jogo, lembrou que não costuma adotar o esquema de três zagueiros em sua carreira, mas lembrou que, de acordo com a leitura do jogo, vai mudar a formação quando julgar necessário.

– Dificilmente uso três zagueiros, nos times que dirigi até hoje, pouco usei esse esquema. Mas, às vezes, é uma saída circunstancial. Depende de detalhes físicos dos atletas, do adversário, de um momento de adversidade – lembrou o treinador, citando que Renato Silva chegou a jogar lateral no São Paulo, mas sem avançar muito para o ataque.

O novo estilo do comandante contrasta um pouco com o recurso usado por Dorival Júnior em algumas partidas do Vasco. O time, com o ex-treinador, sofreu duas viradas nos últimos minutos em dois jogos (contra o Vitória em São Januário e diante da Ponte Preta, em Campinas). O técnico chegou a testar o uso de três zagueiros, com Rafael Vaz na formação, mas nunca usou o sistema. Dorival era contestado também pelas diversas alterações no time e, ainda, por abrir demais o Vasco em algumas partidas.



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