Policial

Acusado de matar namorada por asfixia furtou pertences da jovem e teve participação em roubo de pizzaria


26/12/2018

Divulgação: Polícia Civil

Lucas Pereira Cavalcanti, preso em flagrante após confessar o assassinato da namorada, a jovem Gizely Medeiros, de 24 anos, por asfixia, na noite da última segunda-feira (24), véspera de Natal, no bairro do Róger, em João Pessoa, responderá por, pelo menos, três crimes.


Além do feminicídio, cometido contra Gizely Medeiros, ele é acusado de ter furtado a bolsa da vítima com documentos e aproximadamente R$ 800,00 em espécie, além de um capacete de bastante valor, de um dos convidados que estavam na festa onde aconteceu o crime. Lucas Pereira também é suspeito de participação em um assalto violento ocorrido em uma pizzaria de João Pessoa, há quatro meses.

 

“De começo são esses três crimes que pesam contra Lucas”, confirmou o delegado Diego Garcia, que estava de plantão na Delegacia de Crimes Contra Pessoa (DCCPes) e foi o responsável pela prisão do acusado.

 


Em menos de 24 horas após a prática do crime, a Polícia Civil da Paraíba conseguiu prender o suspeito de matar a jovem Gizely Medeiros, de 24 anos. Segundo o delegado titular da DCCpes, Hugo Helder Barreto, a perícia feita no corpo da vítima foi decisiva para a elucidação do crime. Ele acrescentou que a perícia constatou que a morte ocorreu por asfixia mecânica e, no momento do delito, a jovem estava acompanhada por seu namorado.

“Inicialmente, o delegado suspeitou do namorado por conta de alguns pertences da vítima que haviam sumido. Porém, com a conclusão feita pela perícia, o suspeito confessou o crime e foi preso em flagrante. O resultado da perícia foi decisivo para o trabalho da polícia. A perícia foi concluída em tempo hábil para a lavratura da prisão em flagrante”, observou Hugo Helder.

 

A investigação de crimes é feita de forma conjunta por cientistas e policiais civis. O superintendente do Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC/PB), Fábio Almeida, explica que, após serem acionados pelos delegados, os peritos são enviados ao local onde se encontram os corpos.

 

É neste ambiente onde começam duas frentes de investigação por vestígios deixados pelo crime. “Os peritos criminais analisam o aspecto da cena, em busca de indícios e vestígios que possam levar à autoria do delito. Já os peritos do Instituto de Medicina Legal fazem o exame no corpo da vítima para identificar a causa da morte e buscar fragmentos do autor do delito, como os deixados nas unhas, que podem auxiliar a elucidação do caso”, declarou Fábio Almeida.


Por Redação / Portal WSCOM



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