Política

WS diz que Luciano escala auxiliares para comandar partidos visando 2018

TABULEIRO POLÍTICO


05/06/2017



O jornalista e colunista do WSCOM, Walter Santos, revelou, em coluna publicada nesta segunda-feira (5), um novo momento político do prefeito de João Pessoa – Luciano Cartaxo (PSD).

Segundo Walter, Luciano tem iniciado uma série de articulações políticas com o objetivo de inserir auxiliares de confiança no comando de legendas menores, a exemplo do PSDC e do Podemos, além do PMN – hoje presidido por Zennedy Bezerra, secretário de articulação política.

Walter alerta, entretanto, sobre o risco de o prefeito ficar isolado.

Confira o texto:

De repente, não mais do que de repente – como diria o Poeta, o prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo, resolveu assumir novo processo politico voltado a construir uma base partidária envolvendo várias legendas visando construir caminho próprio para as disputas de futuro, inclusive a sucessão de 2018.

Foi convencido por aliados empolgados de que pode ganhar o Governo sozinho, sob argumento de que tem estatura estadual e não há competidor à sua altura.

Este entendimento, a rigor, é no minimo precipitado.

NOVOS PARTIDOS

Luciano Cartaxo, mesmo decidido a continuar no PSD, desencadeou uma série de articulações politicas para indicar auxiliares de confiança no comando também do PSDC e PODEMOS (ex-PTN), além do PMN agora liderado pelo Secretário Zennedy Bezerra.

Conforme o WSCOM, Adalberto Fulgêncio deve comandar o PODEMOS, atualmente liderado pelo deputado estadual Janduhu Carneiro, enquanto o PSDC poderá ter o comando de Hidelvânio Macedo.

Diz ainda que as articulações estão avançadas,mas já causam reação contrária por parte dos vereadores Dinho e João Corujinha, aliados do prefeito mas irritados com a conjuntura porque perdem o comando do PMN e PSDC em João Pessoa.

PERIGO COM ISOLAMENTO

Ao procurar estruturar a Base longe dos aliados principais, PSDB, PMDB e PP, o prefeito cria um clima de desconfiança muito perigoso, a partir do PSD, que passa a não confiar mais nele.

Este é o primeiro problema. Basta ver que na crise recente da Lagoa, ele não recebeu nenhuma solidariedade dos caciques Cássio, Maranhão nem mesmo Rômulo Gouveia.

Em sintese, embora seja compreensivel o interesse de Luciano crescer, tem de tomar muito cuidado porque a empolgação de aliados mantidos pelo contra-cheque se confronta com os interesses das reais lideranças porque ele não se elegerá governador do Estado sozinho.

Ou seja, todo o movimento já abalou a outrora unidade para 2018.
 



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