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WS avalia Assembleia da ONU, discurso raivoso de Bolsonaro e a ausência dos 70 anos da nova China na sessão; Nordeste comemorou

Em novo artigo, multimídia Walter Santos aborda Assembleia Geral das Nações Unidas e as comemorações dos 70 anos da República da China comemorados em Recife.


25/09/2019

Imagem ilustrativa

Por Walter Santos
Portal WSCOM

 

A ONU, o discurso agressivo de Bolsonaro e a ausência de um marco na sessão: 70 anos da República Popular da China

 

Terça-feira, 24 de setembro de 2019. O calendário global registra a data como momento especial para a ONU – Organização das Nações Unidas, entidade criada pós Segunda Grande Guerra – abrigando o discurso histórico raivoso e desprovido de propostas à humanidade pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na contramão do interesse dos Países buscando soluções difíceis para questões complexas, inclusive ambiental, castigadas por ameaças de destruição até na Amazônia.

 

A ideologização imprópria, o estímulo à abordagem com interesse no seu gueto social de muito atraso, e o culto desproporcional a Trump, fez a sessão desta terça-feira, 24, não ressaltar na ONU um grande marco comemorado pela China, que são seus 70 anos da República Popular inaugurados por Mao Tse Tung.

 

Em Recife, a milhares de quilômetros dali, a data marcante para a China reuniu centenas de representantes no Nordeste brasileiro visando expor história, dados e números de muitos avanços.

 

Num momento histórico como o que vivemos, exaltar o retrocesso e ignorar a força transformadora da China na conjuntura global comparativamente na realidade posta é fazer muita gente do Ocidente e Oriente indagar por que reverenciar o atraso planetariamente, se diante de todos existem avanços a impactar todo o Globo com a nova história da China, sobretudo na direção do futuro?

 

ALÉM DA APOLOGIA – É que a sociedade global não pode de maneira nenhuma ignorar a existência e influência da China no planeta Terra, sobretudo com os novos números da economia e diversas outras políticas de inovação, inclusive no trato ambiental, daí ambiências como da ONU ser espaço adequado para reflexão dos Países sobre o futuro à frente.

 

Não dá para ignorar a China com realidade e números fantásticos nestes 70 Anos da República Popular conjugando ideologia  comunista odiada por Bolsonaro com resultados sociais impressionantes de redução da pobreza em mais de 72% nestes últimos anos, sem contar a economia pujante e prestes à liderança global – coisa típica do capitalismo em voga.

 

TOM CONCILIADOR DA CHINA – Diferente do presidente brasileiro a expressar ódio a diversos segmentos e Países, a China se empresta a expandir as relações com o mundo, em especial com o Brasil este ano completando 45 anos, sem perder o foco nos negócios rentáveis para todos quanto queiram , em especial ela própria, porque não é fácil manter com decência uma Nação com 1.3 bilhão de pessoas.

 

 

Imagem reprodução/Comemoração dos 70 anos de fundação da República Popular do país, em Recife.

 

Investindo pesado em tecnologia e inovação neste ano de 2019, a China já chegou à solução 5G na frente do Vale do Silício dos EUA daí parte das retaliações de Trump em estilo parecido/seguido pelo brasileiro estar  na contramão das relações internacionais bem resolvidas.

 

O fato é que a China comemora 70 anos de República Popular contabilizando que para chegar a este patamar precisou no final dos anos 50 gerar diálogo com os EUA e abrir sua economia às empresas americanas fruto da visão extraordinária  de Henry Kissinger e de Mao em época de crise e guerra dos chineses com a Rússia, cujo estágio das relações mais amigáveis  deixou de existir na era Trump de retaliações .

 

Imagem reprodução/Comemoração dos 70 anos de fundação da República Popular do país, em Recife.

 

SÍNTESE – No dia do discurso raivoso de Bolsonaro, a ONU perdeu uma ótima oportunidade de mostrar ao mundo um modelo vencedor de status político e econômico sem igual, como é o caso da China, comemorando a data em seu país e no Nordeste Brasileiro a lembrar a máxima da sabedoria popular. Diz ela:

 

– A sabedoria do rio está em contornar a montanha e seguir seu curso natural, ao invés de querer subir a montanha impropriamente.

 

A China tem mais do que isso: tem cultura milenar, tecnologia, capital e poder armado, mesmo assim só age focando as relações bilaterais com o mundo.



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