Política

Walter Santos questiona compra de terreno pela OAB para construir no Altiplano na contramão do Centro Histórico ‘a merecer valorização’


06/01/2021

Na imagem, o jornalista e analista político Walter Santos (Portal WSCOM)

Portal WSCOM

Quando a OAB Nacional impõe retrocesso e desalinhamento à base PB em desacordo e na contramão de João Pessoa; é mais que insensibilidade pura

 

Enquanto todos os segmentos representativos da Paraíba reproduzem elogios e solidariedade ao governador João Azevêdo por adquirir o prédio do antigo Colégio Nossa Senhora das Neves valorizando, enfim, o revitalização econômica de toda a área, eis que a OAB Nacional em sintonia com a estadual produz o mais forte retrocesso ao querer levar a entidade à beira-mar.

Detalhe: pela primeira vez Governo e Prefeitura atuando na mesma direção e unidade, eis que a OAB resolveu jogar contra.

Atitude desta natureza só pode ser fruto do arbítrio, do pouco diálogo e da decisão retrógrada quando a OAB ao longo dos anos sempre esteve alinhada com os anseios da sociedade pessoense e paraibana de forma contemporânea e não, como agora, na contramão de um novo processo a exigir da entidade somatório de forças para resgatar o Centro Histórico.

Os éticos presidente do Conselho Federal da OAB, Felipe Santa Cruz, e o presidente regional Paulo Maia acabam de sinalizar que pouco se importam com as necessidades da Capital de transformar o Centro Histórico em vida que simbolize a importância da entidade trocando este resgate e compromisso com desejos à beira-mar nada republicanos.

A OAB com esta decisão resgata antigo anseio e só de especuladores que na gestão do ex-presidente Artur Cunha Lima queriam fazer exatamente o que a Ordem preconiza de forma inaceitável levando a Assembleia Legislativa à beira-mar por fortunas diante dos novos tempos voltados para a valorização definitiva do Centro Histórico da Capital.

É preciso, mais do que repudiar, investigar o que está por trás desta aquisição de terreno milionário na contramão da história contemporânea de João Pessoa.

Pode ir atrás que tem jogo elevado, mas João Pessoa não perdoará o “jogo contra” do presidente Paulo Maia.

EM TEMPO

O valor destinado à aquisição do terreno à beira mar daria para adquirir áreas no Centro Histórico valorizando a história dos dignos advogados e advogadas de João Pessoa.



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