Paraíba

Walter Santos analisa tabuleiro político da Paraíba para 2018

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21/07/2017

O jornalista e colunista de política do WSCOM, Walter Santos, analisou, em artigo publicado na tarde desta sexta-feira (21), o tabuleiro político da Paraíba para as eleições do ano que vem. As possíveis alianças, a radiografia ideológica das lideranças e blocos políticos e a relação conjuntura nacional com a local.

Confira:

A cada movimento político e partidário das lideranças envolvidas no jogo de construção de futuro à frente, certamente que fica mais claro o "quem é quem" na direção de 2018 levando em conta, em especial os vínculos dos líderes com a cena nacional, pró e contra Michel Temer.

Isto é tão forte que delimita no campo ideológico a presença do governador Ricardo Coutinho liderando sem concorrência o movimento por Diretas Já, da mesma forma que o agrupamento progressista no Estado de forma muito distinta.

ALIANÇA DE 2016 PRÓ TEMER

No campo real da conjuntura, os senadores Cássio Cunha Lima e José Maranhão, da mesma forma que Raimundo Lira se apresentam com alinhados do Governo Temer tipificando todo o grupo num espectro ideológico de centro/direita.

Isto pouco sofre de influência diante do novo posicionamento adotado por Cássio de questionar a realidade de Temer abrigando o voto tucano pela admissibilidade da denúncia do Ministério Público para processá-lo.

A PARTE DE LUCIANO E ROMERO

É evidente que existem outros personagens políticos de relevância, mas são os prefeitos Luciano Cartaxo e Romero Rodrigues quem exercem a primazia da conjuntura porque eles disputam a condição de candidato ao governo pela oposição ao Governo do Estado.

Luciano fez nos últimos tempos movimento de distanciamento do campo progressista passando a aderir e conviver com o universo neoliberal, conservador e de centro/direita, mas com peso eleitoral no Estado, isto depois de ter sido eleito pelo PT.

IDEOLOGIA VS RAZÃO LOCAL

A conjuntura nacional certamente vai influenciar na cena estadual com essa natureza ideológica bem definida entre os líderes, mas outros valores vão estar presentes na construção do futuro.

Por exemplo: é possível que o saldo da gestão RC tenha peso referencial quase plebiscitário – aprovação ou não, sabendo -se dos índices de aprovação do atual governo.

Há diversas outras questões mais tomadas pelas influências locais, onde a disputa pela sobrevivência une ou geralmentr separa os líderes. Exemplo de campina Grande. Lá, mesmo que o PMDB e Maranhão se aliem a Cássio, jamais Veneziano estará com o tucano.

Existem outros fatores, como o DEM estar no palanque de RC, do PSB, cuja aliança extrapola a ideologia.

Seja como for, nada sairá deste contexto cada vez mais cristalino e irrefutável.

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