O deputado estadual Walber Virgolino (PL) se disse surpreso com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro ao pré-candidato do PL a prefeito de João Pessoa, Marcelo Queiroga. No entanto, Walber sinalizou que Bolsonaro teria atuado sob pressão.

“Me surpreendeu foi a fala de Bolsonaro, quando eu vi, me surpreendeu. Depois que eu fui assistir, eu vi um Bolsonaro constrangido. O Bolsonaro estava fazendo o que não queria, e o Bolsonaro sabe da minha lealdade, de Gilberto e Nilvan. Sabe que a gente deve muito a ele, então a gente tem uma relação de lealdade, isso não vai mudar”, disse.

Ele ainda criticou o ex-ministro Gilson Machado, que mandou Nilvan Ferreira ‘baixar o facho’.

“Gilson, ele quer ser prefeito de Recife e vendeu a alma ao PL, principalmente ao presidente nacional, que é Valdemar Costa Neto. Eu acho que ele não sabe que eu sou delegado de polícia, que fui secretário, que assumi delegacias na Paraíba, que a gente combateu o PCC, Comando Vermelho, que tenho uma história dentro da Polícia e na segurança pública. Eu acho que ele não sabe disso. Quando ele disse, ele não sabe que Gilberto, antes de ser deputado, teve uma atuação forte dentro da PM, defendeu os interesses da PM. Ele não sabe que Nilvan Ferreira é o radialista mais importante da Paraíba”, disse.

Por fim, Walber admitiu até votar em Marcelo Queiroga se ele for ao segundo turno: “Eu acho que a gente tem que saber pelo menos da história dos candidatos e jamais eu irei criticar Queiroga, jamais desmerecer. Eu acho que nós estamos do mesmo lado. A gente não pode querer aqui impor e, na vontade de ter uma candidatura, denegrir, humilhar, diminuir as pessoas. Quero que Queiroga vá ao segundo turno. Se não for Nilvan, voto em Queiroga. Mas ele tem que construir essa ponte”.