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VÍDEO: Justus muda discurso e admite importância do isolamento

Após a chuva de críticas por afirmar que a pandemia era uma "gripezinha", Roberto Justus vai às redes lendo um discurso em que recua e admite a importância do isolamento.


29/03/2020

Roberto Justus acredita que isolamento deve ser reduzido aos poucos para não prejudicar a economia. (Foto: Arquivo)

Brasil 247

O empresário Roberto Justus voltou a se manifestar sobre o comentários feitos em uma conversa com Marcos Mion que vazou e viralizou nas redes sociais no início da semana.

Diante da reação negativa gerada nas redes por afirmar que a pandemia era uma “gripezinha”, criticar o isolamento, classificando as medidas de governadores de “histeria desproporcional” e dizer que apenas 10% a 15% dos velhinhos vão morrer, o empresário mudou o tom e diz que as pessoas foram injustas com ele.

“As pessoas foram muito injustas comigo porque sou uma pessoa que pensa sim no ser humano, que preza pelas pessoas e sempre se preocupou em ser íntegro e correto com todos”, disse ele em vídeo publicado no seu Instagram em que parecia estar lendo o discurso..

Agora, Justus admite a importância do isolamento social neste período de pandemia, mas acredita que ele deve ser reduzido aos poucos para não prejudicar a economia.

“Acho que foi bom colocar em prática métodos urgentes para conter a proliferação da doença. Analisando e pesquisando porque a gente vai aprendendo todo dia, passei a acreditar que a melhor forma realmente é esse isolamento momentâneo, principalmente para evitar um colapso no sistema de saúde. Esse que talvez seja o maior problema neste momento, que pode causar muito mais mortes”, disse.

Justus disse que não teve a intenção de minimizar as mortes, reconhecendo que faz parte do grupo de risco por ter 64 anos. Mas defende que o isolamento não pode ultrapassar um mês.

“Mas esse isolamento não pode se prolongar por muito tempo. Precisamos encontrar um meio-termo que não vá destruir o país. Na minha visão, o máximo que o país aguenta seriam uns 30 dias, depois disso precisamos cobrar aos governantes de nos apresentarem planos de liberar gradativamente a população para voltar a trabalhar e girar a roda econômica, sempre preservando os grupos de risco”, disse.

 



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