Política

Vice-prefeito de Areia não aceita Lídia Moura no comando da MD


23/05/2013

O vice-prefeito da cidade de Areia, André Perazzo (PPS), endossou, nesta quinta-feira (23), o discurso do vereador Bruno Farias (PPS) e admitiu que também deixará os quadros da nova legenda, o MD, que foi criado a partir da fusão do PPS com o PMN, caso a jornalista Lídia Moura seja mesmo oficializada presidente do partido.

Para Perazzo, o novo presidente da legenda deve sair da sigla com maior representatividade no Estado e, nesse caso, é o PPS quem tem a prioridade já que, além de vários prefeitos, vice-prefeitos e vereadores distribuídos em toda Paraíba, ainda possui uma representação no legislativo estadual, através do mandato da deputada Gilma Germano (PPS).

O vice-prefeito deixou claro que não tem problemas de ter o partido governado por uma mulher, até porque a atual presidente do PPS é a deputada Gilma Germano (PPS).

“O que eu defendo e vários correligionários que também conversam comigo é que o novo MD seja comandado por um filiado com mandato e Lídia Moura sequer tem mandato”, destacou.

E complementou: “Assim como Bruno Farias, também deixarei o partido caso seja Lídia Moura a nova presidente do MD, ela entrará por uma porta e eu saio pela outra”.

Só na região do Brejo paraibano, conforme André Perazzo, o PPS tem o prefeito de Bananeiras, o de Solânea e o do município de Mãe D’água. Já na Capital do Estado, o partido tem três representantes na Câmara Municipal e ainda o vice-prefeito da maior cidade da Paraíba.

“Defendo a proporcionalidade e a obediência à representatividade que cada uma das siglas tem nos Estados e, no caso da Paraíba, a prioridade do PPS é notória”, asseverou.



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