Política
Veneziano diz que seria uma honra dividir chapa com Pedro Cunha Lima na disputa pelo Senado em 2026
Nesta semana, Pedro indicou que pode concorrer ao Senado em 2026, mas destacou que decisão dependeria da construção de alianças e do papel de Veneziano
14/02/2025
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Veneziano Vital do Rêgo e Pedro Cunha Lima (Foto: Reprodução)
Redação/Portal WSCOM
O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB) declarou que considera uma honra a possibilidade de compor chapa com o ex-deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) na disputa para o Senado Federal em 2026. A declaração foi dada após Pedro admitir que pode concorrer à vaga caso o senador Efraim Filho (União) decida disputar o governo da Paraíba.
“Seria honroso poder tê-lo em parceria. Essa decisão não cabe a mim, cabe a mim dizer o que sempre disse no reconhecimento, na identificação dos valores pessoais, dos valores políticos, têm defendido”, afirmou Veneziano em entrevista à Rádio Correio 98 FM.
Nesta semana, também durante entrevista à Rádio Correio 98 FM, Pedro Cunha Lima indicou que pode concorrer ao Senado em 2026, mas destacou que essa decisão dependeria da construção de alianças e do papel de Veneziano nesse contexto. Caso a candidatura de Pedro se confirme, a oposição ao governo estadual contará com nomes de peso disputando espaço nas eleições.
Questionado sobre a possibilidade de disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, Veneziano descartou essa alternativa e reforçou que seu foco está na reeleição ao Senado. “Nossa postulação é para que nos mantenhamos e a Paraíba mantenha um integrante de compostura, com efetiva e resolutiva entrega, como nós temos feito ao longo desses últimos seis anos”, disse.
O senador também comentou sobre a possível fusão do MDB com outras siglas, o que poderia fortalecer o partido para as eleições do próximo ano. “Estive com o presidente [do MDB] Baleia Rossi e ele me disse que sim, há conversas, como também há conversas entre o PSDB e o PSD, presidido pelo ex-prefeito Gilberto Kassab”, revelou.
Além disso, Veneziano confirmou que assumirá a liderança da bancada paraibana no Congresso por conta do sistema de rodízio entre os parlamentares. Ele também negou especulações sobre a possibilidade de assumir um ministério no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Não, eu não vou tratar como fake news, mas tratá-la como especulações, que muitas das vezes ocorrem nesse processo, principalmente por saberem dos laços, da confiança estrita que existe entre o governo com a nossa atuação parlamentar”, declarou.
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