As vendas dos artesãos paraibanos que participaram do 18° Salão do Artesanato de São Paulo, realizado até esse domingo (1°) na Bienal do Ibirapuera, atingiram R$ 96 mil — o evento começou na quarta-feira, portanto, esse volume de negócios foi alcançado em cinco dias. Ao todo, 10 artesãos do Programa do Artesanato Paraibano (PAP), selecionados por meio de edital de chamamento público, estiveram no Salão paulista, que, nesta edição, teve como tema “A Arte Fora de Série” e reuniu os talentos de artesãos, além da Paraíba, de 21 estados mais o Distrito Federal.

A primeira-dama do Estado e presidente de Honra do PAP, Ana Maria Lins, que prestigiou a abertura do evento ao lado do ministro do Empreendedorismo, Márcio França, entre outras autoridades, comemorou as vendas dos artesãos paraibanos. “É isso que a gestão do governador João Azevêdo quer para o artesanato paraibano: um segmento que fortaleça a nossa cultura, preserve a nossa história, mas principalmente que gere renda para centenas de famílias. Esse resultado foi alcançado em apenas cinco dias de evento, e esses artesãos e artesãs não são apenas dez. Eles vieram representando associações, ou seja, dezenas de outras pessoas”, observou.

Ao todo, foram comercializados pelos artesãos paraibanos R$ 96,4 mil, o que inclui também a categoria Top 100, iniciativa do Sebrae que reconhece a produção artesanal pela qualidade e também por suas práticas de gestão.

As vendas do artesanato paraibano também foram comemoradas pela gestora do PAP, Marielza Rodriguez. “Para além desse resultado, é sempre importante lembrar a oportunidade de divulgação que teve o artesão, a artesã paraibana de divulgar ainda mais o seu produto. Um esforço que une desde a sensibilidade do governador João Azevêdo, da nossa presidente de Honra, Ana Maria Lins, também outros parceiros como Sebrae e as prefeituras dos municípios onde esses artesãos residem, como Barra de Santa Rosa e Araruna”, acrescentou.

O Salão do Artesanato de São Paulo, que não era realizado havia quatro anos, reuniu a riqueza de 500 mestres-artesãos, com o melhor do artesanato brasileiro. A Paraíba, por exemplo, levou oito tipologias para exposição: bordado, couro, crochê, fibra, macramê, madeira, renda renascença e tecelagem.