Basta um olhar rápido para perceber que os notebooks não são mais os mesmos. Além de ganharem mais destaque nos últimos anos – por garantirem a mobilidade -, os aparelhos estão mais leves, com telas ultrafinas e design mais sofisticado.

Porém, as maiores mudanças ocorreram dentro das máquinas. Se antes um notebook era uma versão compacta de um computador padrão, agora, ele tem a mesma ou até mais capacidade de processamento. Navegar em um laptop se tornou sinônimo de praticidade, portabilidade e velocidade, pois a indústria não para de se inovar.

Primeiros computadores portáteis

Depois que os primeiros computadores foram criados, logo começou a se discutir como fazer com que eles fossem portáteis? Afinal, usar a máquina apenas quando está ligada na tomada nem sempre é prático.

Na década de 1970, o primeiro notebook foi desenvolvido pela empresa de tecnologia IBM. Até o começo da década de 1980 outros modelos foram surgindo, mas todos bastante diferentes do que se encontra hoje. A tela era de tubo – assim como os computadores mais antigos – e o teclado também não era fino como os atuais.

Popularidade dos computadores

A princípio, os computadores não foram pensados para uso doméstico, mas, sim, acadêmico e empresarial. Quando os aparelhos evoluíram e passaram a ocupar as casas, os fabricantes perceberam que também poderia ser interessante poder levar esses aparelhos a qualquer lugar.

Dessa forma, os notebooks, que ainda eram “tijolões”, começaram a passar por mudanças. Afinal, os usuários não iriam querer carregar algo pesado por onde fossem. Porém, a redução de tamanho passava pelo desafio de fabricar peças menores e mudar todo o sistema existente até então.

A história mostra que, embora tenha sido desafiador, os fabricantes conseguiram evoluir. Atualmente, os modelos são compactos, podem ser carregados facilmente para qualquer lugar e contam com um sistema eficiente para várias finalidades, como estudo, jogos e trabalho.

Aliados do anywhere office

Nos dias atuais é impossível pensar em mobilidade sem os notebooks. Eles já eram aliados há uns anos dos nômades digitais, isso é, profissionais que trabalham enquanto viajam. Devido à pandemia, a tendência é que boa parte dos empregos seja anywhere office, ou seja, sem um escritório fixo.

Quem quiser viajar para a praia, por exemplo, poderá ir e levar a ferramenta de trabalho, que é o notebook. Afinal, ele pode ser usado na mesa ou até no colo durante uma viagem. Esse é um dos motivos para os aparelhos terem subido tanto de preço.

No começo da pandemia, parte dos profissionais precisou trocar de notebook para poder trabalhar com mais conforto em casa. A alta busca somada com o dólar mais alto e a escassez de algumas peças fizeram com que os aparelhos subissem 40% em apenas 12 meses, segundo a empresa GfK.

Apesar disso, as vendas não pararam. Uma solução encontrada pelos consumidores foi buscar por notebook com melhor custo benefício. Vale notar que não é o mesmo que o preço menor, afinal, os modelos são diferentes, e um dispositivo mais econômico também costuma ser mais simples.

Na hora de comprar um notebook ou outro dispositivo eletrônico, o ideal é comparar aparelhos que tenham características semelhantes e que atendam às necessidades de quem irá usá-lo.

Muitas vezes, um computador portátil de configurações mais básicas pode ser suficiente para quem não usa com frequência ou apenas para fazer trabalhos acadêmicos. Por sua vez, máquinas com processamento mais veloz e com maior capacidade de armazenamento são melhores para trabalhar. Em todo o acaso, as fabricantes não deixam de inovar para agradar ao público que está cada vez mais exigente.