{arquivo}O tema já está está em pauta entre dirigentes e autoridades, preocupados com a segurança e em desfazer a impressão do ano passado, passando por torcedores, jogadores e imprensa. O retorno do Vasco a Joinville, cinco meses depois da briga generalizada nas arquibancada da Arena Joinville, chama quase tanto a atenção quanto a partida válida pela 7ª rodada da Série B. Desta vez, no lugar do Atlético-PR, o adversário é o time da casa. Para quem esteve naquela partida, que terminou 5 a 1 – resultado que rebaixou o Vasco pela segunda vez para a Série B, no entanto, é hora de esquecer o passado.

O técnico Adilson Batista elogiou o palco do jogo e disse que era injustiça pensar na partida em Joinville, contra o time da casa, com o último jogo vascaíno no local na cabeça. O treinador aposta em boa receptividade dos catarinenses.

– Não posso ficar com essa lembrança negativa. É um estádio muito bom, uma Arena construída recentemente, o Joinville não era o adversário naquele momento, não existe rivalidade, a cidade é bonita, o povo é acolhedor, e a torcida do Vasco com certeza vai voltar e ser bem tratada. Vamos esquecer aquele episódio – disse o treinador, ainda em Teresina.

Emprestado para a Ponte Preta no segundo semestre do ano passado, Fellipe Bastos viu de longe os momentos de sufoco que o time passou na Arena Joinville. Ele também preferiu deixar de lado as cenas de selvageria e lembrou que o time precisa se concentrar na qualidade do time anfitrião. O meia citou a posição do Joinville na tabela – o time catarinense está em segundo lugar, com 13 pontos.

– Acho que é uma coisa que já aconteceu, que chocou todo mundo, mas já passou. A gente quer pensar no adversário, que é forte em seus domínios e na partida, que é muito importante para a gente – afirmou o volante vascaíno.