Política

União Brasil vê nome de Efraim Filho como opção para vice de Sérgio Moro


07/12/2021

O deputado federal paraibano Efraim Filho, é líder do DEM na Câmara

Por Cristiane Cavalcante

O União Brasil, fusão do DEM com o PSL, tem se alinhado com a candidatura de Sérgio Moro para a disputa presidencial nas eleições de 2022. Segundo o colunista Alberto Bombig, do jornal O Estado de S.Paulo, o novo partido formaria a chapa com o ex-juiz indicando o vice da composição.

De acordo com Bombig, três nomes da Região Nordeste têm sido citados como opções do futuro União Brasil para ocupar a vice de Sérgio Moro: Luciano Bivar (PSL-PE), Mendonça Filho (PE) e o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB).

O deputado federal Efraim Filho irá integrar a executiva nacional da União Brasil, ocupando o cargo de primeiro-secretário da legenda. O parlamentar paraibano foi escolhido pelo ex-prefeito de Salvador ACM Neto para ser o número dois na hierarquia do Democratas na constituição do novo partido.

Efraim é pré-candidato ao Senado Federal pela Paraíba e tem buscado consolidar seu nome na formação da chapa majoritária do governador João Azevêdo (Cidadania), que segue em projeto de reeleição no estado e ainda não definiu quais serão os nomes que o acompanharão até o próximo pleito.

Projeto eleitoral

Os dirigentes do União Brasil têm sido cobrados a dar maior clareza ao projeto eleitoral para 2022. Seja pela ala que pretende estar ao lado de Jair Bolsonaro (PL), seja pela atualmente mais alinhada a Sérgio Moro (Podemos), a ideia é buscar celeridade diante de uma processo que tem sido continuamente abreviado.

Segundo o colunista do Estadão, em uma campanha eleitoral tão antecipada como tem sido a atual, o futuro partido corre risco de ser atropelado na formação de alianças e, consequentemente, dos apoios regionais.

A estruturação dos palanques estaduais tem sido um entrave nas discussões entre a turma de Moro e o União Brasil. Um dos motivos é o alinhamento de possíveis candidatos a governador pelo futuro partido com Bolsonaro, como, por exemplo, Capitão Wagner, ainda filiado ao Pros, no Ceará, e Marcos Rocha, em Rondônia.



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