A Ucrânia realizou neste domingo (1º) um ataque inédito contra bases aéreas russas na Sibéria, destruindo 41 aviões com capacidade nuclear, segundo autoridades ucranianas. A ação, chamada de Operação Teia de Aranha, foi planejada por um ano e meio e contou com a supervisão do presidente Volodymyr Zelensky e do chefe do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), Vasyl Maliuk.

Drones explosivos foram escondidos em galpões de madeira adaptados, transportados por caminhões até o perímetro das bases. Os dispositivos foram ativados remotamente e lançados a partir dos tetos dos galpões, atingindo instalações militares nas regiões de Irkutsk, Murmansk e outras localidades.

Siga o canal do WSCOM no Whatsapp.

De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, os ataques causaram danos significativos a aeronaves e provocaram incêndios em ao menos quatro bases aéreas. Entre os aviões atingidos estão modelos Tupolev Tu-22M, bombardeiros estratégicos usados em ataques à Ucrânia.

O governo russo afirmou ter repelido ataques em outras regiões, como Amur, Ivanovo e Ryazan, e que os incêndios foram controlados sem vítimas militares ou civis. Moscou classificou a ofensiva como um ato de terrorismo e anunciou a prisão de suspeitos envolvidos nos atentados.