O corpo de Maria Rosália Gonçalves Mendes foi desenterrado e incendiado na madrugada deste sábado (19) no cemitério municipal de Itambé (PE), cidade que faz divisa com a Paraíba. Ela faleceu na última quinta-feira (17) após 28 dias internada no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa.

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Maria Rosália era acusada de matar e decapitar o próprio filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de seis anos, em um crime ocorrido no dia 20 de setembro, no bairro de Mangabeira, em João Pessoa. Após o crime, ela foi baleada por policiais militares ao tentar atacá-los com uma faca e permaneceu internada em coma até o óbito.

Segundo denúncias, pessoas não identificadas invadiram o cemitério, violaram o túmulo e atearam fogo no corpo da mulher, fugindo em seguida. A Polícia Civil de Pernambuco investiga o caso para identificar os responsáveis pela violação.

Relembre o caso

Na madrugada de 20 de setembro, vizinhos ouviram gritos provenientes do apartamento onde Maria Rosália morava com o filho e acionaram a Polícia Militar. Ao chegar ao local, os policiais encontraram a mulher sentada com a cabeça da criança no colo, segurando uma faca.

Durante a abordagem, ela atacou os policiais, que reagiram disparando contra ela. Conforme informações, Maria Rosália foi atingida na perna e também apresentava ferimentos de faca, possivelmente auto-infligidos. Ela foi socorrida e levada ao Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.

Vizinhos relataram que mãe e filho haviam se mudado para o apartamento há cerca de um mês e que não conheciam bem a mulher. Não há informações sobre a motivação do crime.

O corpo de Miguel Ryan foi sepultado no cemitério de Pedras de Fogo, cidade vizinha a Itambé.