Política

Torres confirma vaias a Cássio e diz que tucano é citado em lista da Odebrecht

NO CONEXÃO MASTER


06/06/2016

O secretário de Comunicação Institucional do Governo do Estado, Luiz Torres, declarou em entrevista no programa “Conexão Master” ancorado pelo multimídia Alex Filho, na noite desta segunda-feira (6), que os fatos provam a existência espontânea de expressiva quantidade de pessoas vaiando o senador Cássio Cunha Lima na abertura do “Maior São João do Mundo”, na última sexta (3), em Campina Grande.

Torres eximiu pessoas do governo sobre a divulgação do fato e declarou que “transferir a culpa das vaias para portais é a maior desculpa lavada do mundo”.
O secretário declarou ainda com todas as letras que o líder do PSDB no Senado Federal vive fase de degradação de sua imagem perante a opinião pública por defender postura contra a corrupção, enquanto seu nome é citado na lista de beneficiários da Odebrecht.

– Não vamos entrar em questões pessoais, mas o senador sabe que a Paraíba acompanha bem sua trajetória, portanto, o discurso da moralidade contra a corrupção é contraditório como a realidade que o aponta na lista da Odebrecht sem contar o processo no Superior Tribunal Federal mantido pelo juiz Sergio Moro, sem dar prosseguimento e isto não é combate à corrupção – afirmou Luis Torres.

O secretario reafirmou que as vaias não foram produzidas por articulação, mas como reação à postura do senador no Congresso.

– Basta ver as pesquisas de opinião pública para atestar a grande rejeição ao senador – declarou o secretário.

Por fim, Torres afirmou que a própria reação de Cássio ao parar o discurso para reclamar das vaias, é a comprovação da hostilização sofrida por ele próprio diante da multidão que esteve na abertura do “Maior São João do Mundo”.

“No Parque do Povo ninguém para um discurso para falar sobre um pequeno grupo se manifestando, porque não atrapalha. Numa sala com 200 pessoas, se um grupo de 10 ou 15 começa a vaiar, você se incomoda, mas você se incomodar diante de uma multidão, fica comprovado que a hostilização foi grande”,

“[Cássio] Reagiu porque talvez não estivesse preparado para aquilo, por estar em terra que se dizia dono”, complementou.
 



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