A pressão sobre Tite, técnico do Flamengo, aumentou após a derrota por 1 a 0 para o Peñarol, na Copa Libertadores. As vaias no final da partida reforçaram o desgaste entre o treinador e a Nação Rubro-Negra. Sobre as vaias recebidas após o apito final, Tite demonstrou compreensão.

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“Claro que dói, no lado humano. Mas o lado da experiência também mostra que quando tu produz bem e que são reações dos torcedores que são compatíveis com o amor pelo clube. Eu respeito muito isso, até porque vivenciei bastante e tenho sim, o respeito quando a torcida me vaia, como aconteceu hoje. O trabalho e os resultados podem reverter isso, transformar o desempenho, ir lá, vencer e classificar é o caminho”, afirmou o treinador.

A decisão de escalar Erick Pulgar no lugar de Léo Ortiz foi um dos pontos mais discutidos antes da partida e amplamente criticado após o resultado negativo. Tite defendeu a escolha ao destacar a experiência de Pulgar e a posição desconfortável que Léo Ortiz vinha ocupando:

“O Pulgar é um jogador de Seleção, vinha bem na sequência e tem a rotina de jogar na posição faz tempo. O Léo estava jogando muito em uma posição que ele não gostava, ele contribuiu muito. A ideia foi manter a estrutura que já tínhamos desde o início”.

Diante da pressão, o técnico foi direto ao falar sobre como se conquista a Nação Rubro-Negra:

“Eu tenho que respeitar o sentimento do torcedor, eu sei que isso só vai se reverter com uma forma. Sabe como se conquista o torcedor? Sabe como eu conquistei os torcedores dos clubes que eu passei? Ganhando títulos importantes, se não for (campeão) é tchau”.