Cinema

Tintin Cineclube comemora 10 anos

Em maio


06/05/2014



No mês de maio o Tintin Cineclube completa 10 anos de atividade exalando brasilidade e nostalgia, e sem perder de vista seu espírito vanguardista, independente e curioso: a curadoria coletiva desta sessão foi feita com a participação das pessoas que já passaram pelo cineclube e que a gente adoraria que estivessem sempre por perto. Um panorama de filmes que foram significativos dentro do tanto que vem sendo exibido, por uma ou outra razão que nem adianta perguntar. 98 minutos de pura história. Bora? Vem?

Maranhão 66, de Glauber Rocha [doc, 10′, 1966, RJ]
Ante o discurso de posse de Sarney e a celebração da multidão com o novo governo, o documentário expõe a miséria da população maranhense. Enquanto Sarney, em um exercício retórico, se compromete solenemente a acabar com as mazelas do estado, o filme desvela uma diferente realidade.

Dramática, de Ava Gaitán Rocha [exp, 20′, 2005, RJ]
Inspirado livremente no poema Hierarquia (1970), de Pier Paolo Pasolini, que lança sua visão sobre o Brasil daquela época, o filme retoma e confronta a realidade híbrida de um país convulsionado, suas tensões dramáticas, a partir das experiências radicais de um país que vive na tensão entre a prosa e a poesia, a fome e o sonho, e entre o amor e a política.

Amor só de mãe, de Dennison Ramalho [fic, 21′, 2002, SP]
Numa aldeia de pescadores, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de satanismo, morte e orações à Nossa Senhora da Cabeça…

Vinil Verde, de Kleber Mendonça [fic, 17′, 2004, PE]
Numa aldeia de pescadores, acontecimentos macabros se desenrolam numa noite de satanismo, morte e orações à Nossa Senhora da Cabeça.

Bailarina, de Ana Bárbara Ramos [exp, 1’30”, 2000, PB]
Ela dança, a poesia passa, o fim é iminente.

Vereda Tropical, de Joaquim Pedro de Andrade [fic, 18′, 1997, SP]
Crônica de uma tara gentil, encontro lírico nas veredas escapistas de Paquetá, imagética verbalização e exposição vergonhosamente impudica das fantasias eróticas, Vereda Tropical contém a denúncia da vocação genital dos legumes, a inteligência das mocinhas em flor, o gosto da vida e a suma poética de Carlos Galhardo. Educativo e libertário.

O cão sedento, de Bruno de Sales [fic, 10′, 2005, PB
Em 1970, uma série de roubos de carros abala João Pessoa. O serial killer rouba, mata e queima suas vítimas, sem derramar uma gota de sangue.

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Realização: Tintin Cineclube

Apoio: Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA), Curso de Cinema e Audiovisual, Conselho Nacional de Cineclubes (CNC), Cine Mais Cultura, Ministério da Cultura (MinC)



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