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Testemunha nega ter sido amante de PC Farias e pivô de briga

PC Farias


07/05/2013



 A agropecuarista Claudia Dantas negou nesta terça-feira (7) ter mantido relacionamento estável com o empresário e refutou a tese de que tenha sido o pivô de uma briga do casal.

Ela foi a quarta testemunha a ser ouvida no segundo dia de julgamento do caso PC Farias e Suzana Marcolino. O empresário foi tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

A defesa dos quatro ex-seguranças de PC acusados do duplo homicídio aponta a suposta relação de PC e Dantas como uma prova da tese de crime passional, na qual Suzana teria matado o empresário e se suicidado.

"Não me considero pivô dessa briga até porque nunca estive com Suzana e nem tinha nada contra ela", afirmou Dantas, acrescentando que soube do fim do relacionamento entre o casal por meio de PC.

"Foi no nosso segundo encontro, pouco antes do crime, que o Paulo falou que estava terminando o namoro com ela", afirmou.

Ela diz que estava apenas conhecendo o empresário à época do crime, junho de 1996, mas negou que tenham mantido um relacionamento.

Confirmou ter recebido telefonemas do empresário e que saiu para jantar com ele por ao menos três vezes, tendo recebido flores do Dia dos Namorados de 1996.

"O ramalhete de flores veio com um bilhete dele dizendo que foi muito agradável ter me conhecido", afirmou Claudia, sobrinha do ex-deputado federal Luiz Dantas e filha do ex-prefeito de Batalha (AL) José Miguel, morto a tiros, junto com a amante dele, no final dos anos 1990.

Questionada pelo juiz porque depôs na fase do inquérito policial acompanhada por um advogado da família Farias, Cláudia disse que aceitou a gentileza porque era importante estar acompanhada nessas horas, mas que não se lembrava quem havia lhe oferecido essa ajuda.

Afirmou que PC sempre foi gentil com ela e nunca mencionou desavença com os irmãos. Mencionou ainda que chegou a ir a Brasília em um casamento com Augusto Farias, irmão de PC que foi indiciado sob suspeita de ser o mandante do crime, mas acabou não sendo denunciado (acusado formalmente) por falta de provas. Afirmou que Augusto estava apenas substituindo o empresário, que na época estava em liberdade condicional e não podia viajar sem autorização da Justiça.



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