O Brasil e os Estados Unidos protagonizam, nesta quarta-feira (7), um evento de impacto para a economia política global: a Superquarta. No dia, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) e o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed) irão anunciar, simultaneamente, as decisões sobre a taxa básica de juros de ambos os países.

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As reuniões internas dos órgãos estão acontecendo nesta terça-feira (6) e as especulações já começaram a se formar.

Expectativas para o Brasil

A última decisão, que ocorreu em março deste ano, revelou o aumento de 1 ponto percentual, fazendo com que a Selic alcançasse o maior nível em quase 10 anos: 14,27% ao ano. De acordo com o estrategista-chefe da BGC Liquidez, Gabriel Galípolo, para esta reunião, a expectativa é de mais um aumento de 0,25 ou de 0,5 ponto.

A variação da Selic impacta diretamente na atividade econômica do Brasil da seguinte maneira:

Se sobe: Controle da inflação (encarece crédito e estimula poupança), mas freia atividade econômica.
Se desce: Crédito mais barato, estímulo ao consumo/produção, porém risco inflacionário.

Expectativa para os EUA

Em meio ao clima tenso entre o Fed e a Casa Branca, a tendência é que a taxa de juros permaneça do mesmo patamar: no intervalo de 4,25% e 4,5% ao ano. O presidente Donald Trump está sendo incisivo em relação a diminuição das taxas, mas, ao que tudo indica, essa mudança não acontecerá neste momento.