Política

Sucessor de Vené desconversa sobre Cunha e diz que impeachment ‘não é golpe’

NA CÂMARA


18/07/2016

O suplente de deputado federal André Amaral (PMDB), que deverá assumir a titularidade na Câmara dos Deputados após a confirmação do pedido de licença do deputado Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), falou com a imprensa, nesta segunda-feira (18), sobre a perspectiva de chegar ao Congresso Nacional com apenas 25 anos de idade.

“Eu acredito na política para mudar a vida das pessoas. Chegar em Brasília e desembarcar no Congresso Nacional que tem tantos parlamentares que estão denunciados ou que tem algum tipo de inquérito, nos deixa tranquilo porque chegaremos sóbrios, com autonomia para exercer mandato em favor do povo da Paraíba e isso não nos amedronta”, disse em entrevista à Rádio Arapuan.

Oriundo da militância estudantil, o futuro parlamentar se esquivou da pergunta sobre o posicionamento em relação ao voto que irá apresentar em processo que pede a cassação – já referendado pelo Conselho de Ética e Decoro – do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo André Amaral, Veneziano Vital do Rêgo o deixou a vontade para se posicionar como quiser a respeito da matéria. Ele afirma que votará dentro de uma coerência e dignidade política presentes em sua trajetória de militância. Estudante da graduação de Direito, o peemedebista despistou e afirmou que vai procurar tomar conhecimento sobre o teor do processo contra Eduardo Cunha, antes de se posicionar.

“Como estudante de direito que sou e querendo conhecer os autos do processo, não poderei dar outra resposta que não seja essa. Meu mandato será pautado na honestidade, na lisura, por acreditar em um novo Brasil. Este é o anseio dos brasileiros e paraibanos. Quando chegar à Brasília me posicionarei com toda a certeza”, comentou.

Amaral ainda afirmou que não considerava o afastamento da presidente da República, Dilma Rousseff (PT), um 'golpe'. De acordo com ele, o interino Michel Temer (PMDB) vem fazendo um bom mandato, recuperando a credibilidade do país. “Não considero golpe, considero que vivemos num regime democrático, de representatividade e os deputados estão legitimados para votarem como quiserem e assim o faria porque acredito que precisamos viver um novo ciclo político e a democracia”, disse. 



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