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Sucessão 2024: prisão de Lauremília foi consolidada por decisão da juíza Lúcia Ramalho, do TRE/PB; confira teor da investigação


28/09/2024

Portal WSCOM

Dados levantados pelas fontes de informação na Paraíba comprovam que a prisão da primeira dama de João Pessoa, Lauremilia Lucena, foi determinada pela Juiza do TRE/PB, Lúcia Ramalho, da 64ª zona eleitoral.

Segundo a Juiza, a operação Território Livre, da Polícia Federal, e do Gaeco, do Ministério Público da Paraíba, “mostra a ligação dos envolvidos anteriormente, e mais as duas investigadas nessa fase, qual seja, diálogos da vereadora investigada com Tereza Cristina Barbosa Albuquerque, secretária da primeira dama municipal Maria Lauremília Assis de Lucena, fazendo pedido explícito para que haja a substituição de uma nomeação por outra, ou seja, que a esposa seja contratada no lugar do marido que estava preso, as provas até então trazidas apontam que as contratações indicadas pela Facção Criminosa foram efetuadas”.

Ela acrescenta: “Verifica-se que não houve qualquer dissimulação quanto ao motivo: deveria haver a substituição ante a prisão do antigo contratado.Ficou demonstrado também, que a esposa de um traficante, com grande ingerência no sistema eleitoral exige que seus filhos sejam contratados e obtém sucesso quanto à exigência”, diz.

Ela ainda aponta e outro trecho, a magistrada afirmou que:

E conclui:

“Entre os elementos colhidos, destaca-se a cooptação de funcionários públicos e cargos comissionados na Prefeitura de João Pessoa, com indicações fraudulentas e promessas de gratificações indevidas, além de ameaças a eleitores e opositores políticos. Especificamente, as investigadas Maria Lauremília e Tereza Cristina, teriam desempenhado papéis centrais na nomeação de pessoas ligadas ao esquema criminoso, mediante acordos ilegais com membros de facção criminosa, como David e Kenny, para garantir o apoio da organização nas eleições”.


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