Política

STF manda soltar ex-executivo da Odebrecht preso na Lava Jato

Lava Jato


16/10/2015



 O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar nesta sexta-feira (16) Alexandrino Salles de Alencar, ex-diretor da Odebrecht, acusado de envolvimento no esquema de corrupção dentro da Petrobras descoberto pela Operação Lava Jato.

Alexandrino de Alencar está preso no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

O ex-executivo foi preso em junho deste ano, na deflagração da 14ª fase da Operação Lava Jato, que teve as empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez como alvo. Após ser preso, Alexandrino de Alencar pediu afastamento do cargo que ocupava "para se dedicar integralmente" a sua defesa.

A princípio, a prisão dele era temporária, porém, o juiz federal Sérgio Moro – responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância – a transformou em preventiva, que não tem prazo para acabar.

Ao decidir pela revogação da prisão de Alexandrino de Alencar, o ministro entendeu que, assim como outros executivos de empreiteiras que foram liberados da cadeia, a prisão preventiva pode ser substituída por medidas cautelares.

Entre elas estão o comparecimento mensal em juízo, comparecimento a todos os atos do processo para os quais for chamado, proibição de manter contato com outros investigados e proibição de deixar o país.

Alexandrino também deve entregar de passaporte em até 48 horas.
O ex-diretor da Odebrecht foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) junto com outras 11 pessoas. A Justiça Federal, em Curitiba, aceitou a denúncia, e Alexandrino passou a ser réu, respondendo por organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de capitais.

Entre elas estão o comparecimento mensal em juízo, comparecimento a todos os atos do processo para os quais for chamado, proibição de manter contato com outros investigados e proibição de deixar o país.

Alexandrino também deve entregar de passaporte em até 48 horas.
O ex-diretor da Odebrecht foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) junto com outras 11 pessoas. A Justiça Federal, em Curitiba, aceitou a denúncia, e Alexandrino passou a ser réu, respondendo por organização criminosa, corrupção ativa, lavagem de capitais.


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