Justiça
STF decide por unanimidade manter prisão do padre Egídio de Carvalho
11/04/2025

Padre Egídio de Carvalho Neto era diretor do Hospital Padre Zé (Foto: Divulgação/Paróquia Santo Antônio de Lisboa)
Da Redação / Portal WSCOM
O Supremo Tribunal Federal manteve por unanimidade a prisão do padre Egídio de Carvalho, acusado de comandar um esquema que teria desviado recursos da administração do Hospital Padre Zé, em João Pessoa. A decisão foi tomada pela Primeira Turma da Corte no julgamento do recurso de um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do religioso e que havia sido rejeitado monocraticamente pela ministra Cármen Lucia.
Com o voto do ministro Luís Fux em sessão virtual realizada nesta sexta-feira (11) em que ele concordou com a relatora do caso, Cármen Lúcia e dos ministros Cristiano Zanin, Alexandre de Moraes e Flávio Dino, a manutenção da preventiva do sacerdote foi decidida de forma unânime pelo colegiado.
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A defesa do sacerdote tentava reverter a prisão preventiva alegando ilegalidade nas medidas cautelares, mas o STF entendeu que havia fundamentos suficientes para a manutenção da prisão, considerando a gravidade das condutas atribuídas ao religioso e a necessidade de preservar a ordem pública e a continuidade das investigações.
Padre Egídio está em prisão domiciliar desde abril de 2024, após se submeter a um procedimento médico. Ele é acusado de liderar uma organização criminosa que desviou recursos públicos destinados ao hospital filantrópico, que atende exclusivamente pelo SUS. A estimativa é de que os desvios ultrapassam R$ 140 milhões.
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