O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o retorno de Rodrigo Lima de Araújo e Silva ao uso das redes sociais, com a condição de que sejam utilizadas exclusivamente para fins profissionais. Paraibano, Rodrigo é investigado por suposta participação nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

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Segundo o Jornal da Paraíba, a liberação parcial foi concedida após pedido da defesa, que argumentou que Rodrigo, professor de marketing, depende das redes sociais para garantir seu sustento. O ministro reconheceu o caráter emergencial da situação. Em decisão sigilosa, Moraes afirmou haver “situação extraordinária” e revogou a medida cautelar que impedia o uso das plataformas digitais desde abril de 2024, quando o investigado recebeu liberdade provisória.

Apesar da permissão para retornar às plataformas, as demais restrições foram mantidas. Rodrigo seguirá com tornozeleira eletrônica, está proibido de manter contato com outros investigados, deve entregar seus passaportes à Justiça e precisa cumprir recolhimento domiciliar noturno e nos fins de semana. Além disso, a defesa deverá informar com detalhes como ele fará uso profissional das redes.

Lima concorreu ao cargo de vereador em João Pessoa nas eleições de 2016. Ele é acusado de estar entre os organizadores da chamada “festa da Selma”, codinome atribuído à mobilização para os atos de 8 de janeiro, que resultaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.