Paraíba

“SOS TRANSPOSIÇÃO”: Confira os integrantes das bancadas estadual e federal da PB que confirmaram presença no evento em Monteiro


30/08/2019

Reprodução: WSCOM

Por Ângelo Medeiros / Portal WSCOM

 

O evento “SOS Transposição” no próximo domingo (1º), em Monteiro, no Cariri paraibano, promete contar com uma verdadeira multidão engajada com a causa, que trata da continuidade da obra que dá acesso ao percurso das águas do Rio São Francisco até à Paraíba, entre outros Estados. No entanto, o que se percebe até o momento é a baixa adesão da classe política local.

O evento deverá contar com a presença do ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), atual presidente da Fundação João Mangabeira e principal articulador do “SOS Transposição”. Também estarão presentes militantes de legendas de esquerda, a exemplo do Partido dos Trabalhadores (PT), que já confirmou as vindas do ex-presidenciável Fernando Haddad e da deputada federal Gleisi Hoffmann, entre outras lideranças nacionais.

CÂMARA E SENADO

Da bancada federal da Paraíba, em Brasília, poucos parlamentares confirmaram presença no evento. Dos três senadores, apenas Veneziano Vital do Rêgo já disse que estará presente em Monteiro. Dos 12 deputados federais, Gervásio Maia (PSB) e Frei Anastácio (PT) já adiantaram a participação no “SOS Transposição”.

“Nós estaremos presentes não apenas na condição de quem, como representante e filho de Campina Grande, sabe muito bem a importância da transposição para o Cariri, Agreste e mais outros municípios paraibanos”, confirmou Veneziano Vital do Rêgo.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Dos 36 deputados estaduais que compõem a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), apenas cinco parlamentares, Estela Bezerra, Cida Ramos, Jeová Campos e Buba Germado, todos do PSB, além de Chió (Rede), confirmaram presença no evento que defenderá as obras da Transposição.

Em entrevista à Rádio Correio FM, Chió afirmou que estará presente em Monteiro para reivindicar que o Governo Federal faça a conclusão da Transposição, que, “é suma importância para a nossa economia e sustentabilidade hídrica do Estado”. “A Transposição salvou Campina Grande de um colapso d’água, é por isso que a gente precisa ter responsabilidade em continuar essa obra que atende não só a Campina, mas é importante para a população do Cariri, do Curimataú, do Seridó e do Sertão paraibano, que beberá a água do São Francisco”, comentou.

A deputada Estela Bezerra disse que está mobilizando pessoas para aderir ao movimento e adiantou que já fretou até ônibus para o transporte dos participantes a Monteiro. “Acho que todo paraibano e paraibana, todo nordestino e todo brasileiro que compreende o momento político e entende que a Presidência desse país que não tem decoro para estar no cargo, merece se envolver nesse ato que é civil. Qualquer pessoa que tenha noção do que está acontecendo, precisa se posicionar, e a defesa da continuidade da obra da Transposição é fundamental para emancipação política e econômica da região”, ponderou.

OUTROS COMPROMISSOS

De Santa Catarina, onde cumpre compromissos da União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais (Unale), o líder da bancada governista, Ricardo Barbosa (PSB), demonstrou apoio ao movimento “SOS Transposição”, contudo, adiantou que, apesar de estar na Paraíba no dia do evento, não comparecerá por já ter outros compromissos pré-agendados.

“Embora que domingo eu já esteja na Paraíba, mas tinha uma agenda prévia com municípios do interior definida, vou prioriza-la, embora seja um entusiasta desta importante obra”, disse.

PRIMEIRO, A PAUTA INSTITUCIONAL

Outra parlamentar que justificou a ausência por compromissos no interior, foi Pollyana Dutra (PSB). A deputada defendeu que, antes da manifestação popular, o movimento deveria pautar-se na discussão institucional sobre a continuidade da obra.

“Tenho uma agenda no Sertão e não poderei ir. Acho que momento a agenda de Monteiro deveria ser, primeiro no plano institucional. A classe política e a bancada do Nordeste deveriam levantar uma força tarefa na Câmara Federal e no Senado. Só depois é que se deveria fazer esse movimento no plano popular. O momento é a instância institucional”, disse.



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