As autoridades chinesas informaram nesta segunda-feira (22) sobre mais uma morte pela gripe aviária H7N9, elevando o número de mortos pelo novo tipo do vírus na China para 21, enquanto o número de contagiados se situa em 104. Até as 16h locais de hoje (5h de Brasília) e nas últimas 24 horas as autoridades sanitárias do gigante asiático confirmaram dois novos casos de contágios, ambos na província meridional de Zhejiang.

Além disso, 13 pacientes já receberam alta após superar a doença, enquanto outros 70 estão sendo tratados em vários hospitais da região. A prefeitura de Xangai continua sendo a região onde se registraram mais casos mortais (12 dos 33 registrados), enquanto a província vizinha de Zhejiang é a que contabilizou mais contágios (40, entre eles cinco mortais).

Uma equipe de especialistas da OMS (Organização Mundial de Saúde) começou neste fim de semana as investigações sobre a origem e características da nova doença, que não se tinha detectado em humanos até o mês passado de março.

Todos os afetados atualmente foram isolados e estão sendo tratados em hospitais designados, enquanto as autoridades insistem em que por enquanto não há indícios de contágio entre humanos, só de aves para pessoas. A China tomou várias medidas para controlar a expansão da doença — que apareceu quando se completam 10 anos de um dos últimos grandes alertas sanitários vividos no país, o do Sars —, entre elas o fechamento de vários mercados de aves vivas nas principais cidades do país.

O governo chinês também ordenou na semana passada a suspensão da venda de aves selvagens para evitar a propagação do vírus, e foi proibido, ainda, o contato direto entre humanos e animais nos zoológicos.