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“Só sei que foi assim”: Governo da Paraíba realiza homenagem pelos 10 anos de morte de Ariano Suassuna

A programação está marcada para acontecer ao longo de 23 de julho, dia exato do aniversário de morte de Ariano Suassuna.


19/07/2024

(Foto: Divulgação)

Portal WSCOM



Um dia inteiro de atividades culturais para homenagear o escritor paraibano Ariano Suassuna e para marcar os 10 anos de sua morte. E tudo isso na terra da família de Ariano, Taperoá, pequeno município localizado no Sertão da Paraíba em que o autor viveu boa parte de sua juventude. É essa a proposta do evento “Só sei que foi assim! Dez anos de encantamento de Ariano Suassuna”, promovido pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Cultura, e que tem como objetivo manter vivos o legado e a obra do autor.

A programação está marcada para acontecer ao longo de 23 de julho, dia exato do aniversário de morte de Ariano Suassuna. E tem a preocupação de ser itinerante, passando por diferentes espaços da cidade que foram tão importantes na vida do escritor e que acabaram imortalizados em algumas de suas obras.

Por exemplo, o encontro começa às 6h, com a alvorada acontecendo ao som da Filarmônica Municipal Maestro João Ferreira de Souza. Depois, às 8h, acontece um café da manhã acompanhado de uma visita guiada pela Casa Museu de Ariano Suassuna. Depois, às 9h30, acontece um cortejo cultural entre a sede do grupo Os Sertões e a Igreja São Sebastião, localizada na praça principal da cidade. Durante o cortejo, inclusive, vai haver apresentações musicais de diferentes grupos artísticos e culturais.

“É um dia de homenagens e de resgate da importância de Ariano Suassuna para a cultura paraibana, nordestina e brasileira. Uma forma de revisitar as origens do paraibano e honrar seu nome, sua história, sua obra, sua paraibanidade”, destaca Pedro Santos, secretário de Estado da Cultura.

Pedro explica também que o próprio nome do evento foi escolhido para ser uma forma de dialogar com o legado literário de Ariano Suassuna. “‘Só sei que foi assim’ é uma frase de O Auto da Compadecida que foi imortalizada e ficou para a posteridade. É ao mesmo tempo divertida, assertiva e que automaticamente nos remete a Ariano”, comenta. “É a gente entender que Ariano Suassuna morreu, mas que ao mesmo tempo ele segue vivo na cultura, nas artes, na mente de todo mundo que um dia acessar a sua obra”, completa.

O dia dedicado a um dos principais escritores da história da Paraíba vai contar também com shows musicais, apresentações teatrais e palestras sobre a trajetória artística de Ariano Suassuna. Às 10h, tem um “Encontro Armorial” com a banda Avuô e os músicos Lucas Carvalho e Natanael Gomes. Depois do almoço, a partir das 14h, vai acontecer na Câmara Municipal de Taperoá um debate sobre “o realismo fantástico na obra de Ariano Suassuna”, com mediação da escritora Aline Cardoso e com participação do artista plástico Flávio Tavares, do pesquisador Manuel Dantas Suassuna (filho de Ariano Suassuna), do escritor Bráulio Tavares e da presidenta da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), jornalista Naná Garcez.

Para completar a programação, às 16h30 tem o Programa de Inclusão através da Música e das Artes (Prima) com o concerto Armorial; e às 17h30 tem apresentação do espetáculo teatral Torturas de um Coração, do Grupo Teatro Oficina.



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