Paraíba

Sindicato dos Jornalistas Profissionais critica aumento do Governo do Estado

Jornalistas


05/02/2014

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba (Sindjorpb) enviou nota à imprensa repudiando “a tentativa do Governo do Estado em mascarar os verdadeiros salários dos servidores públicos estaduais da Paraíba e de não buscar corrigir defasagens e erros de diversos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) em relação à categoria”.

Segundo a nota, o quadro dos profissionais da comunicação (Grupo Ocupacional Divulgação e Promoção – DPS 1600), por exemplo, reflete uma situação de penúria. De acordo com o PCCR da categoria, um jornalista que está na faixa inicial recebe R$ 1.103,16 (mil cento e três reais e dezesseis centavos), menos da metade do que um policial militar ao ingressar na carreira.

Ainda segundo a nota, na gestão do governador Ricardo Coutinho, “os profissionais da comunicação sofreram os piores reajustes dentre todos os servidores: 3% (2012), 3% (2013) e 5% (2014), não conseguindo, sequer, repor a inflação de cada ano (6,08%, 6,20%, 5,56%, respectivamente)”. “Ou seja, acumulamos, neste período, perdas salarias de 6,84%, que, somados à defasagem de 32,25% em relação aos ANS, totalizam 39,1% na atual gestão”.

 

Nota

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado da Paraíba repudia, veementemente, a tentativa do Governo do Estado em mascarar os verdadeiros salários dos servidores públicos estaduais da Paraíba e de não buscar corrigir defasagens e erros de diversos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR).

O quadro dos profissionais da comunicação (Grupo Ocupacional Divulgação e Promoção – DPS 1600), por exemplo, reflete uma situação de penúria. De acordo com o PCCR da categoria, um jornalista que está na faixa inicial recebe R$ 1.103,16 (mil cento e três reais e dezesseis centavos), menos da metade do que um policial militar ao ingressar na carreira.

O PCCR dos profissionais da imprensa estatal foi alvo de um erro gritante na última reformulação dos quadros de servidores, em 2008, na gestão de Cássio Cunha Lima. O quadro de trabalhadores da Atividade Nível Superior (ANS) foi considerado como parâmetro para a equiparação de diversas categorias, só ficando de fora o Grupo DPS 1600. Das 35 faixas salariais dos ANS, o topo da carreira dos jornalistas do Estado corresponde à 21ª faixa. Ou seja, somos impedidos de progredir por mais 14 faixas a que temos direito por tempo de serviço e/ou qualificação profissional.

O salário de um jornalista que já tenha trabalhado sua vida profissional inteira no Estado, com mais de 30 anos de serviço público, é de míseros R$ 1.896,61 (mil oitocentos e noventa e seis reais e sessenta e um centavos), quando deveria ser de, pelo menos, R$ 2.508,26 (dois mil quinhentos e oito reais e vinte e seis centavos), uma defasagem de 32,25% em relação aos ANS.

Estamos, há anos, buscando que o Estado reconheça esta aberração, pois jornalista é uma profissão de nível superior, e, portanto, temos direitos à equiparação!

Por fim, durante a gestão do Sr. Ricardo Coutinho, os profissionais da comunicação sofreram os piores reajustes dentre todos os servidores: 3% (2012), 3% (2013) e 5% (2014), não conseguindo, sequer, repor a inflação de cada ano (6,08%, 6,20%, 5,56%, respectivamente). Ou seja, acumulamos, neste período, perdas salarias de 6,84%, que, somados à defasagem de 32,25% em relação aos ANS, totalizam 39,1% na atual gestão.

Contraditoriamente, aqueles trabalhadores que divulgam as ações do Governo do Estado não têm recebido, ao longo dos anos, a mínima atenção dos gestores de plantão. Seguiremos cobrando.

A DIRETORIA

João Pessoa – PB, 05 de fevereiro de 2014



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