Cultura

Sesc inscreve artistas para Mostra Paraibana de Arte Naif


23/02/2022

Portal WSCOM

 O Sesc está com inscrições abertas, através de edital de seleção, para a Mostra Atual Paraibana de Arte Naif, novo projeto da instituição que busca valorizar a produção e os artistas da cena Naif no estado. A Mostra tem como eixo curatorial o tema Festejos Populares do Litoral ao Sertão Paraibano, com o intuito de homenagear a artista Analice Uchoa. Além da seleção para uma mostra coletiva realizada em João Pessoa, o Sesc irá conceder seis prêmios Aquisição, no valor de quatro mil reais para cada um dos contemplados. As inscrições são gratuitas e ocorrem até o dia 31 de março. O edital, o link para inscrição e demais anexos estão disponíveis no site www.sescpb.com.br.

 As obras inscritas serão avaliadas seguindo os critérios de relevância artística; adequação da proposta à temática; currículo do artista e documentação; e adequação da proposta artística ao ambiente expositivo. As propostas serão avaliadas por uma comissão técnica e o resultado será divulgado no dia 11 de abril.

 A Arte Naif é reconhecida como Patrimônio Cultural da Paraíba, tendo a Guarabira como a Capital Cultural da Arte Naif, uma vez que a cidade é berço de alguns dos principais nomes deste estilo popular no Brasil, como Clóvis Junior, Adriano Dias e Marby Silva. A arte Naif se caracteriza pela ausência de técnicas usuais das artes visuais, como o uso de perspectiva tradicional, formas convencionais de composição e de utilização das cores, e pela visão ingênua do mundo. Com cores vivas e alegres, fora dos padrões das artes clássicas, a simplificação dos elementos decorativos, o gosto pela descrição minuciosa, o retrato de festas e elementos folclóricos, a visão idealizada da natureza e a presença de elementos do imaginário popular são alguns dos traços característicos dessa modalidade artística.

 A artista Analice Uchoa, homenageada da Mostra Atual Paraibana de Arte Naif, é natural de Campina Grande e trabalha com artes visuais desde a década de 80, quando utilizava o artesanato como linguagem. Na década de 90, começou o trabalho com telas utilizando o Naif como expressão artística, e desde então já expôs em diversos lugares do Brasil e do exterior.



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