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Sérgio Castro Pinto lembra Grupo Sanhauá para manter Poesia como Resistência

50 ANOS DE POESIA


22/09/2017

O Poeta e Professor Universitário Sérgio de Castro Pinto comemorou cinquenta anos de atividade poética lançando na Academia Paraíbana de Letras nesta sexta-feira, 22, seu mais novo livro "Folha Corrida" remontando sua história de resistência desde os anos 67, em plena Ditadura Militar, quando atuava no Grupo Sanhauá.

Aliás, a sua produção poética remanescente do grupo ao lado de Marcos dos Anjos, Marcos Tavares, Anco Márcio sob a influência do maestro Pedro Santos foi exaltada como forma de resistencia contra o arbítrio da Ditadura que censurou alguns de seus poemas musicados por Cleodato Porto.

Sérgio Castro Pinto, o mais festejado poeta vivo da Paraíba, lembrou inúmeros episódios para sobreviver diante da censura e perseguição política, da mesma forma que relatou as dificuldades para produzir e manter a Revista Sanhuá, feita na marra e artesanalmente.

CONCEITO POÉTICO – Antes do Poeta, a professora e critica de Literatura, Ângela Bezerra de Castro, também membro da Academia Paraibana de Letras foi quem discorreu sobre a trajetória vitoriosa de Sérgio de Castro Pinto ao longo dos 50 anos de poesia.

Foi ela quem esmiuçou a performance de identidade qualificada e distinta da Poesia elaborada por Sérgio Castro Pinto fazendo-a desfazer o ditado de que ninguém é Profeta em sua terra.

 



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