Policial

Seminarista acusado de usar computador do Seminário Arquidiocesano para pedofilia é alvo de mandado da Justiça


06/12/2023

Fachada do Seminário Arquidiocesano em João Pessoa (Foto: Reprodução/Google Street View)

Portal WSCOM



Nesta quarta-feira (6), um seminarista do Seminário Arquidiocesano em João Pessoa tornou-se alvo de um mandado de busca e apreensão, conforme determinado pela Justiça do Rio Grande do Sul. A operação foi deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba para apuração do crime de pedofilia e cumprimento da ordem judicial.

A suspeita envolve o uso de um computador pertencente ao Seminário Arquidiocesano Imaculada Conceição, localizado no bairro do Castelo Branco, em João Pessoa, para compartilhar imagens de pornografia infantil pela internet.

A Polícia Civil emitiu nota sobre a operação que mira o seminarista: “A Polícia Civil da Paraíba, em apoio a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, deu cumprimento na manhã de hoje a um mandado de busca e apreensão de aparelhos eletrônicos no Seminário Arquidiocesano da Paraíba Imaculada Conceição, em desfavor de um seminarista, fundamento em investigações daquele Estado”, diz a nota divulgada pela Polícia da Paraíba.

Ainda segundo a polícia, o seminarista não chegou a ser preso durante a operação, por não existir flagrante delito.

Já o Seminário Arquidiocesano da Paraíba disse, também em nota, que apenas equipamentos eletrônicos de propriedade de um membro da instituição foram apreendidos, e ressaltou que está à disposição das investigações.

“O Seminário Arquidiocesano da Paraíba, considerando as matérias veiculadas nos meios de comunicação, esclarece que, na manhã de hoje, dia 06 de dezembro, foi cumprido um mandado de busca e apreensão, em sua sede, de equipamentos eletrônicos de propriedade particular de um dos seus residentes seminaristas. Apesar de, na ocasião não ter sido detectado nenhuma materialidade delitiva, os equipamentos foram encaminhados à perícia e a coordenação do Seminário, pondo-se em plena colaboração com a justiça, acompanhará as investigações que têm seu curso no Rio Grande do Sul”, diz a nota.



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