Futebol

Seleção brasileira fecha ano na Áustria para selar recuperação após tragédia

Recuperação


18/11/2014

 Dunga teve o seu retorno à seleção brasileira bastante contestado, assumiu a responsabilidade de curar a maior ferida da história do futebol nacional e pode fechar 2014 com um desempenho irretocável. Após cinco jogos, com cinco vitórias e nenhum gol sofrido, o treinador testa o time nesta terça-feira contra a Áustria, às 16 horas (de Brasília), no Estádio Ernst Happel, em Viena, e assim fecha um ano que será eternamente lembrado pelo torcedor brasileiro.

O trabalho de Dunga, chamado para renovar a equipe que sofreu a maior goleada da história, os 7 a 1 contra a Alemanha na semifinal de uma Copa do Mundo caseira, começou com vitórias magras sobre o Equador e Colômbia. O passo seguinte foi levar o Superclássico das Américas sobre a Argentina, e posteriormente golear Japão e Turquia.

Apesar dos bons resultados conquistados, Dunga não deixou de enfrentar problemas. Nesta semana, Thiago Silva, que era o capitão de Luiz Felipe Scolari, revelou não ter gostado de a braçadeira ter sido passada a Neymar sem qualquer tipo de aviso. O atual treinador, no entanto, minimizou a questão, mostrando que o estilo mais autoritário de comandar segue em alta no retorno.

"Quando eu cheguei à seleção, o presidente Marin e o doutor Marco Polo disseram que eu teria de tomar as decisões e começar do zero. Quando eu cheguei, não tinha o camisa 9, o camisa 10, o treinador de goleiros, o preparador físico e também não tinha o capitão. Respeito a história de cada um, mas minha forma de trabalhar é essa. Trato os jogadores como homens, como profissionais, como deve ser na seleção", garantiu Dunga ao falar sobre a polêmica.

Com relação ao time que escalará para enfrentar a Áustria, o treinador revelou que não terá alterações. Apesar de ter fechado boa parte do último treino, nesta segunda-feira, Dunga confirmou que prefere manter os mesmos jogadores que goleara a Turquia na última quarta-feira, até mesmo pelo merecimento de quem vem desempenhando um bom trabalho com a camisa da seleção.

O comandante brasileiro promete que deve testar os outros jogadores convocados ao longo do confronto em Viena, apesar de o time inicial ser formado por: Diego Alves, Danilo, Miranda, David Luiz e Filipe Luís; Luiz Gustavo, Fernandinho e Oscar; Willian, Luiz Adriano e Neymar.

Pelo lado da Áustria, o técnico Marcel Koller vem fazendo bom trabalho à frente da equipe, que na sexta-feira derrotou a Rússia por 1 a 0 e se manteve na liderança folgada do Grupo G nas Eliminatórias para a Eurocopa de 2016, na França. O treinador espera que sua equipe se "divirta" contra o Brasil.

"Fizemos a nossa lição que era ganhar da Rússia e permanecer na liderança na luta por uma vaga na Eurocopa. Agora podemos aproveitar esse jogo contra o Brasil. Não é todo ano que temos a oportunidade de fazer uma partida dessas e espero que meus jogadores se divirtam e joguem com alegria este duelo", disse Koller, que pode colocar alguns jogadores reservas nesta terça-feira.



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