Policial

Sede do MEL e casa de Renan são invadidas; há acusação de tráfico

Vandalismo


12/11/2013



{arquivo}O presidente do Movimento do Espírito Lilás (MEL), Renan Palmeira, denunciou agressões aos Direitos Humanos na Paraíba, com invasões à sede e até a casa do presidente do MEL, além de pichações, depredações e recentemente uma denúncia infundada feita ao Disque 100.

De acordo com Renan, os atos de vandalismo já foram repassados para a Justiça Global, que é uma rede de Proteção de Defensores dos Direitos Humanos que encaminhou as denúncias para a OEA (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) solicitando proteção. No mês de agosto na época da XII Parada o apartamento do presidente do MEL e um dos organizadores do evento foi arrombado duas vezes, levando objetos pessoais, documentos e o computador.

O mais estranho da situação, segundo Palmeira, é que num prédio com 40 apartamentos, apenas o dele foi arrombado e duas vezes, o obrigando a se mudar de lá. A sede do MEL que fica na Rua Duque de Caxias n° 169 sala 303, foi arrombada também duas vezes, ocorrendo antes e depois da Parada obrigando a entidade também se mudar para um local mais seguro. O Outdoor da XII Parada da Cidadania LGBT de João pessoa, foi pichado com frases religiosas e em outra campanha institucional contra a homofobia o outdoor foi destruído.

Além das agressões ao patrimônio, Palmeira contou que uma denúncia anônima foi feita no Dique 100, relatando que na sede do MEL existiria o repasse de drogas e a iniciação de adolescentes em práticas pedófilas. A denúncia citava o nome de três militantes da entidade, inclusive o do presidente, Renan Palmeira.

O Conselho Tutelar fez a investigação e não encontrou nenhum indício da denúncia. Em consequência disso, o MEL deixou de dar expediente público.

De acordo com o presidente do MEL, os fatos retratam uma agressão e intimidações contra militantes LGBT (Direitos Humanos )na Paraíba. “A violação e agressões contra Militantes DH, é um forma de destruir ou reprimir as lutas e as defesas realizadas pelos ativista, no caso da Luta contra LGBT é uma agressão homofóbica contra militantes e a entidade que lutam contra a homofobia em nosso estado”, diz. Renan relata que teme por sua vida, afirma que mudou a rotina e os hábitos e afirmou que estes atos são uma represália contra a luta dos Direitos humanos contra a homofobia. “Nossa luta não vai parar, porém precisamos de segurança para continuarmos lutando por direitos coletivos”, conclui pedindo providências do Poder Público e apoio da população



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