Policial

Secretaria substitui policiais acusados de extorquir traficante

Moralidade


20/02/2013

{arquivo}Todos os policiais da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Roubos e Furtos da Capital) foram dispensados do cargo como havia anunciado o secretário Cláudio Lima, da Segurança e Defesa Social. Um delegado e seis agentes haviam sido investigados e denunciados pelo Ministério Público como envolvidos na prática de concussão, extorsão e formação de quadrilha.

O delegado Francisco Basílio Rodrigues, os agentes de investigação Luiz Márcio da Silva, José Rodrigues da Silva e Elenildo Pessoa da Costa e o motorista policial Milton Luiz da Silva foram indiciados pelos crimes de concussão e corrupção.

Por meio de portarias publicadas na edição desta quarta-feira, 20, pelo Diário Oficial do Estado e assinadas pela delegada geral de Polícia Civil, Ivaniza Olímpio, os policiais dispensados estão sendo substituídos pelo delegado Thiago de Vasconcelos Sandes, o escrivão Cassio Assis Espínola; os agentes Isoylle Cassio Pereira dos Santos, José Ananias de Lucena Filho, Charles Alighiery Moura de Oliveira e Mathias Pereira da Silva.

A decisão da delegada Ivaniza Olímpio também atingiu o delegado Sílvio Bardasson Filho que exercia a função de adjunto da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Roubos e Furtos).

Inocente – O delegado Francisco Basílio negou as acusações formuladas no inquérito policial instaurado pelo Grupo de Operações Especiais – GOE de receber propina para transformar uma prisão em flagrante em apenas um TCO. Ele disse que quando foi citado compareceu ao GOE, prestou declarações como também os policiais denunciados.

O promotor Arlan Costa, que acompanhou as investigações, revelou que já solicitou a prisão preventiva junto ao Tribunal de Justiça depois que o juiz da 4ª Vara Criminal negou o pedido.

Ele disse que as investigações foram iniciadas há cerca de 4 meses após revelação de um traficante que estava sendo vítima de extorsão. Ele havia denunciado que foi preso em Cabedelo, levado para a Delegacia de Roubos e Furtos, onde ocorreu a extorsão.

O secretário Cláudio Lima ainda durante a entrevista coletiva na sede do GOE determinou a instauração de procedimento administrativo por meio da Corregedoria da Polícia Civil e revelou que o desempenho da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio (Roubos e Furtos) estava sendo considerado muito baixo.



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