Paraíba

Sarampo: nova etapa da Campanha de Vacinação começa a partir desta segunda-feira

Desta vez, o público-alvo são pessoas com idade entre 20 e 29 anos. A campanha segue até 30 de novembro, quando será o ‘Dia D’, de mobilização nacional para este grupo.


18/11/2019

Foto: Ivomar Gomes

Portal WSCOM

 

Começa a partir desta segunda-feira (18), a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Desta vez, o público-alvo são pessoas com idade entre 20 e 29 anos. A campanha segue até 30 de novembro, quando será o ‘Dia D’, de mobilização nacional para este grupo. A primeira etapa foi destinada às crianças de 6 meses a menores de 5 anos. Em João Pessoa a meta de 95% de vacinação foi atingida no que é preconizado pelo Ministério da Saúde (MS), para crianças com idade de um ano.
 

A vacina tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola, estará disponível em todas as Unidades de Saúde da Família (USF), Policlínicas Municipais e no Centro Municipal de Imunizações (Torre), de segunda à sexta-feira.
 
“O sarampo é uma doença prevenível por vacinação. A importância de vacinar principalmente as crianças é porque elas são mais suscetíveis às complicações da doença, que podem evoluir para óbito, portanto enfatizamos para a importância da prevenção de uma doença que pode ser evitada”, destacou o enfermeiro e coordenador da Seção de Imunização da Prefeitura Municipal de João Pessoa, Fernando Virgolino.
 
Em 2019 foram administradas até o momento 47.631 doses da vacina tríplice viral. A cobertura em crianças de um ano de idade está em 96,55%, superando o recomendado pelo Ministério da Saúde que é 95%. “A partir da próxima segunda-feira a campanha será destinada aos adultos jovens, que levando em consideração o surto da doença que houve no País, foi uma das faixas etárias que mais apresentou registro de contato com a doença, portanto, convocamos esse público para que buscar um de nossos serviços de saúde para se prevenir”, completou o coordenador.
 
Dados – Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), divulgado no dia 7 de novembro, em 2019, foram notificados 49.613 casos suspeitos de sarampo no Brasil. Desses, foram confirmados 10.429 (21,0%) casos, sendo 8.235 (79,0%) por critério laboratorial e 2.194 (21,0%) por critério clínico epidemiológico. Foram descartados 19.647 (39,6%) casos e permanecem em investigação 19.537 (39,4%).
 
Em João Pessoa houve casos de sarampo nos anos de 2010, 2013 e 2019. Em 2010 foram 50 casos confirmados e 2013, seis casos da doença. Já em 2019 foram notificados 84 casos suspeitos, com 13 (15,47%) confirmados, com amostras positivas no Laboratório Central de Saúde Pública da Paraíba e Laboratório de referência nacional – FIOCRUZ). Sendo, um caso para crianças menor de um ano; dois casos com idades de um a quatro anos; dez casos entre a faixa etária de 15 a 49 anos.
 
Também devem tomar a vacina: As crianças de seis meses a 11 meses devem tomar a chamada ‘dose zero’. Com 12 meses a criança irá tomar a tríplice viral e com 15 meses a tetra viral. Crianças menores de 5 anos (4 anos 11 meses e 29 dias), terão o cartão de vacinas atualizado e será ofertado a vacina conforme situação vacinal encontrada. Caso a pessoa comprove as duas doses, não é necessário tomar nenhuma a mais, já sendo considerada imunizada.
 
“Menores de 30 devem comprovar duas doses da vacina com componente do sarampo e, na faixa etária de 30 a 49 anos, a comprovação de uma dose. Se o usuário for profissional de saúde, independente da idade, deve ter duas doses da vacina”, ressaltou Fernando Virgolino.
 
Sarampo – Os sintomas iniciais de sarampo são febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular, coriza e congestão nasal e mal-estar intenso. Após estes sintomas, há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. São comuns lesões muito dolorosas na boca.
 
A doença pode ser grave, com acometimento do sistema nervoso central e pode complicar com infecções secundárias como pneumonia, podendo levar à morte. As complicações atingem mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.



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