O historiador e colunista do WSCOM, Rui Leitão, disputará a vaga de Adila no Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), que acontece na manhã deste sábado, 12. “Nas comemorações do IV Centenário da Paraíba estive ao lado do historiador José Octávio de Arruda Melo, compondo a Comissão Organizadora daquele evento, na condição de Secretário Executivo. Fui Diretor do IPHAEP, tempo em que organizei e coordenei o I ENCONTRO DE PRESERVAÇÃO DOS BENS CULTURAIS DA PARAÍBA. Exerci o cargo de Superintendente da Rádio Tabajara, por duas vezes, ocasião em que foi inaugurada a sua emissora em FM. Tive oportunidade de dirigir a Superintendência de Imprensa e Editora A UNIÃO, quando, em parceria com o então Diretor Nélson Coelho, foram executados os projetos “NOMES DO SÉCULO” e MEMÓRIA POLÍTICA. Na Prefeitura Municipal de João Pessoa integrei a equipe responsável pela elaboração do projeto de revitalização do Centro Histórico de nossa capital”.

Ele enfatizou sua proposta de estar a frente do IHGP. “Quero ingressar com o propósito de honrar sua tradição secular de entidade promotora do conceito de preservação dos nossos valores culturais, fazendo com que as gerações que se sucedem conheçam a riqueza da nossa história”.

Confira o texto na íntegra

PORQUE SOU CANDIDATO AO INSTITUTO HISTÓRICO

Sou um curioso da história. Essa vocação para a pesquisa foi alimentada no convívio familiar. Durante toda minha vida acompanhei o desvelo com que meu pai, Deusdedit Leitão, se entregava às atividades culturais voltadas para a história, a genealogia e a heráldica. A produção literária a que se propôs realizar é um legado intelectual, não só para a sua família, mas para todos os paraibanos. Fez do IHGP – Instituto Histórico e Geográfico Paraíbano, a partir de sua posse como membro efetivo dessa importante instituição cultural, a sua segunda casa, onde atuou como seu presidente.

Na minha vida profissional desempenhei algumas funções relacionadas ao propósito de valorizar nossa história. Nas comemorações do IV Centenário da Paraíba estive ao lado do historiador José Octávio de Arruda Melo, compondo a Comissão Organizadora daquele evento, na condição de Secretário Executivo. Fui Diretor do IPHAEP, tempo em que organizei e coordenei o I ENCONTRO DE PRESERVAÇÃO DOS BENS CULTURAIS DA PARAÍBA. Exerci o cargo de Superintendente da Rádio Tabajara, por duas vezes, ocasião em que foi inaugurada a sua emissora em FM. Tive oportunidade de dirigir a Superintendência de Imprensa e Editora A UNIÃO, quando, em parceria com o então Diretor Nélson Coelho, foram executados os projetos “NOMES DO SÉCULO” e MEMÓRIA POLÍTICA. Na Prefeitura Municipal de João Pessoa integrei a equipe responsável pela elaboração do projeto de revitalização do Centro Histórico de nossa capital.

O meu primeiro livro, editado em 2013, “1968 – O GRITO DE UMA GERAÇÃO”, tem a proposta de realizar um resgate histórico dos acontecimentos que fizeram daquele ano um marco revolucionário no mundo, em todos os sentidos. Resultado de um trabalho de pesquisa, publiquei no início deste ano “A ESSÊNCIA DA SABEDORIA POPULAR”, livro de crônicas que refletem o pensamento popular transmitido por gerações através dos ditados, provérbios e expressões do povo. Ainda envolvido no esforço de pesquisa, lancei no final do ano passado o livro “CANÇÕES QUE FALAM POR NÓS”, cujas crônicas são inspiradas nas letras de músicas da MPB que se imortalizaram no nosso cancioneiro. Tenho publicado diariamente em coluna que assino no portal “WSCOM”, textos em que procuro relembrar acontecimentos importantes dos últimos cinqüenta anos, que integrarão um novo livro a ser publicado no próximo ano. O título será o mesmo do livro de memórias de meu pai: ‘INVENTÁRIO DO TEMPO II”.

Portanto, a idéia de candidatar-me a uma das vagas do Instituto, alimentada por alguns dos contemporâneos de meu pai, torna-se irrecusável principalmente pela oportunidade de poder dar continuidade ao seu obstinado interesse em contribuir com a preservação dos valores culturais da nossa amada Paraíba. Não na mesma dimensão com que prestou sua colaboração intelectual ao Instituto, mas, pelo menos, com a mesma paixão, a mesma devoção, o mesmo compromisso, com que se consagrou como um dos mais respeitáveis historiadores de nossa terra.

Conviver com os eméritos integrantes daquela Casa de Cultura fará com que possa aprender muito mais e assim me veja melhor capacitado a oferecer meus esforços no sentido de ser um coadjuvante na construção da nossa memória histórica.

Quero ingressar no IHGP com o propósito de honrar sua tradição secular de entidade promotora do conceito de preservação dos nossos valores culturais, fazendo com que as gerações que se sucedem conheçam a riqueza da nossa história. Pretendo fazer-me digno da cadeira que me apresento como candidato, enaltecendo a memória, tanto do seu patrono, Dom Carlos Coelho, quanto da professora Adyla Rabelo, a quem terei a nobre responsabilidade de suceder. Abraçarei esta oportunidade como missão, na consciência plena da sua relevância enquanto função educadora.