Política

Rosas e Charliton divergem sobre aliança e petista dispara: “não ficaremos refén

PT e PSB


10/09/2015



Os presidentes estaduais do PSB, Edvaldo Rosas e do e do PT na Paraíba, Charliton Machado, divergiram quanto à manutenção da aliança entre as duas legendas na eleição municipal de 2016, em João Pessoa. Mesmo assim, em entrevistas concedidas à Rádio Correio FM, nesta quinta-feira (10), os dois dirigentes partidários confirmaram que o acordo firmado em 2014 não assegurou a sua continuidade no próximo pleito.

Segundo Edvaldo Rosas, os membros da Executiva Municipal do PSB seguem avaliando o cenário político e a gestão Luciano Cartaxo (PT), em João Pessoa. “Estamos fazendo uma avaliação política dessa aliança, e se vamos mantê-la ou não para o município, já que a aliança de 2014 não tem a ver com 2016, é completamente desvinculada uma coisa da outra, portanto, o partido segue ouvindo as lideranças nas comunidades até dezembro, e a partir dessa escuta é que tomaremos uma decisão”, disse.

Charliton Machado disse não acreditar que a aliança será desfeita em 2016. Segundo ele, não existem motivos concretos para que uma nova reaproximação entre petistas e socialistas deixe de acontecer. “Se ela [a aliança] se desfizer, será por interesse dos partidos, que tomarão seus próprios rumos, seguirão as decisões políticas que lhe competem, mas daquilo que nós construímos em 2014, sinceramente, acho que não há motivos para ser modificado”, disse.

E Charliton complementou: “Agora, nós não vamos ficar reféns de uma decisão de outro partido, nós temos um candidato a prefeito”.

Mesmo confirmando que deseja a continuidade da aliança entre PSB e PT, Charliton confirmou a tese dos socialistas de que o acordo não teria validade para 2016.

“As alianças que fizemos foram para 2014. Elas atenderam a um chamado programado naquela conjuntura anterior das eleições estaduais e nacional, que era de reunir forças progressistas em torno do projeto da Paraíba e da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), algo que se consolidou no segundo turno com o apoio de Ricardo Coutinho à candidatura de Dilma, como se consolidou na solidariedade política, então isso, para nós, ocorreu de forma eficiente em relação ao que foi firmado”, concluiu.


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