Esporte

Ronaldo defende Neymar em campanha de Bolsonaro, mas se isenta: ‘apoiei Aécio e fui massacrado’


27/10/2022

Ronaldo deu sua primeira coletiva como gestor do Cruzeiro e explicou processo de trabalho no clube. (Foto: Rodrigo Sanches / Cruzeiro)

Portal WSCOM com 247



Em coletiva de imprensa concedida nesta terça-feira (25), o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, atual sócio-proprietário do Cruzeiro Esporte Clube, defendeu o amigo e atleta Neymar por fazer campanha para Jair Bolsonaro (PL) nestas eleições.

“Todo mundo tem o direito de declarar seu voto em quem quiser, e ninguém pode julgar isso, principalmente quando se trata de um lado ou de outro. Esta visão tem que ser muito mais justa ao falar de uma declaração de voto. Muitas vezes a gente viu a própria imprensa cobrando nossos atletas por um posicionamento político e, quando ele tem, é massacrado”, declarou Ronaldo.

O ex-jogador ficou marcado por ter atuado como cabo eleitoral para Aécio Neves (PSDB-MG) em 2014, na disputa presidencial contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Com forte e controversa atuação política no início da década passada, ele foi o autor da infame frase “não se faz Copa do Mundo com hospital. Tem que fazer estádio” quando tornou-se membro do Conselho de Administração do COL (Comitê Organizador Local) da Copa do Mundo de 2014, sediada no Brasil.

Sobre as críticas que sofreu, o atual mandatário do Cruzeiro disse que tudo se tratou de ‘uma injustiça muito grande’ e preferiu manter-se isento em relação à disputa presidencial de 2022: “É uma injustiça muito grande. Sofri isso na pele quando declarei meu voto no Aécio, em 2014, e fui massacrado. Por isso não vou declarar meu voto [nesta eleição], por experiência própria. O Neymar e qualquer cidadão tem o direito de declarar seu voto e não ser criticado por isso.”



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