Futebol

Ronaldo admite gastar R$ 1,5 milhão com segurança pessoal

R$ 1,5 milhão


10/10/2013

Membro do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 214, o ex-jogador Ronaldo comentou sobre as recentes manifestações por melhores condições de educação no País. Ele admitiu que o Brasil precisa mesmo lutar por mais educação, mais saúde e mais segurança e citou a si mesmo como exemplo.

"Eu gasto mais de R$ 1,5 milhão por ano em segurança particular e acho que temos setores que precisam melhorar muito", afirmou, lembrando ainda que, nas duas vezes em que operou o joelho na França, foi em hospital público. "Muita gente me criticou por operar em Paris, mas foi em hospital público. Eu bem queria poder ter vindo operar em um hospital público no Brasil", criticou.

Ronaldo voltou a dizer que tiraram de contexto quando ele disse que Copa do Mundo não se fazia apenas com hospitais. "Eu nunca falei exatamente a frase de que a Copa não se faz apenas com hospitais. Quando me propus a trabalhar pela Copa, pensei em várias coisas boas para o Brasil. Lógico que se pudesse estar envolvido em todas as causas, lutaria por melhor educação, melhor saúde, melhor segurança", disse.

Ele citou como exemplo a visita feita recentemente a Cuiabá, onde a Fifa enfrentou protestos. "A cidade é um canteiro de obras e isso quer dizer que a cidade vai estar totalmente transformada e com qualidade de vida melhor após a Copa. É isso o que temos que apoiar", disse.

Cuiabá também foi citada como exemplo pelo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que disse que as obras de aeroporto e mobilidade viária até a Arena Pantanal estão em bom ritmo. Sobre os protestos, o secretário-geral Jérôme Valcke disse que as pessoas são livres para reclamarem. "Eles não perturbaram nenhuma de nossas atividades", disse, sem querer comentar sobre a volta dos protestos no Rio e em São Paulo.


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