Política

Romero diz que distanciamento de Bruno é ‘coincidência’, mas evita falar sobre apoio em 2024: “Não vou antecipar”


26/09/2023

Bruno Cunha Lima e Romero Rodrigues (Foto: Max Silva)

Portal WSCOM

O deputado federal Romero Rodrigues classificou como ‘coincidência’ a ausência de agenda com o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, em Brasília. Recentemente, o gestor campinense esteve na capital federal e posou ao lado do senador Veneziano Vital, adversário de Romero que virou aliado de Bruno.

“É coincidência. Eu tive várias reuniões com ele aqui esse ano, inclusive com uma bancada de vereadores. Esse ano sim, em Brasília, onde nós falamos sobre a destinação de recursos para a construção de uma maternidade”, disse à Arapuan fm.

Rodrigues evitou cravar apoio a Bruno nas eleições de 2024, declarando que não irá pautar a discussão eleitoral neste momento.

“2024 vamos discutir só em 2024, porque eu me elegi agora recentemente. Passei dois anos sem mandato, tomei posse no dia primeiro de fevereiro e agora tenho que trabalhar e destinar recursos para ajudar a Paraíba, não apenas com recursos, mas também com projetos importantes”, pontuou.

Ele disse ainda que não tem ‘briga com ninguém’: “Eu não tenho problema de convivência com quem quer que seja. As minhas convicções, os meus pontos de vista sobre política, como eu falei, não vou antecipar para este ano, porque sinceramente acho que é um desperdício de tempo quando podemos produzir muito na parte de trabalho… Então, vamos evitar esse debate por agora, porque não faz sentido. Vamos deixar para o momento oportuno, no dia em que eu decidir falar sobre eleição e dizer qual será o meu posicionamento. Vou expor de forma pública para a Paraíba qual será a decisão e o porquê dela.”

O parlamentar também comentou sobre a aproximação com o deputado Aguinaldo Ribeiro, ex-aliado que se tornou opositor após aliança com o governador João Azevedo e depois de Romero ter sido preterido no PSD para privilegiar Daniella Ribeiro no comando do partido na Paraíba.

“Conversar, sentar à mesa com Aguinaldo para discutir política, eu não sentei, porque Aguinaldo é deputado federal hoje… Temos uma relação tranquila e serena. Por isso mencionei inclusive a questão da divergência, da discordância. Agora, quanto ao PSD, está superado, porque não vou guardar mágoas”, finalizou.



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