O estudante Rodolpho Carlos, durante depoimento prestado no início da manhã desta terça-feira (24), na Central de Polícia, utilizou a garantia constitucional de ficar em silêncio diante dos questionamentos do delegado responsável, Marcos Paulo Vilela – superintendente da Polícia Civil.

“É uma garantia constitucional, mas todas as perguntas foram consignadas durante o interrogatório. Do tipo: se ele confessava que era ele que dirigia o carro naquele momento [da morte de Diogo Nascimento], ele preferiu ficar em silêncio. Como também se houve ingestão de bebida alcoólica, enfim. Todas as perguntas foram feitas e ele silenciou em todas”, comentou Marcos Paulo.

Segundo o delegado, o acusado só responderá em juízo. Marcos Paulo disse, ainda, que apesar do silêncio de Rodolpho, está provado que era ele quem dirigia.

“As diligências e oitivas que foram feitas já comprovaram o nosso pedido de prisão temporária, portanto não há a menor dúvida que era ele que conduzia o carro. Isso está provado”, confirmou.

Segundo o superintendente, o caso irá agora para Reinaldo Nóbrega, da Delegacia de Homicídios, responsável por concluir o inquérito entre 15 e 20 dias.

Confira o relatório: