Anunciado ontem (8), o novo técnico do Botafogo-PB, Evaristo Piza, participou na tarde desta quarta-feira (9), de entrevista coletiva após sua apresentação oficial.

Piza retorna à sua quarta passagem pelo clube, sendo a última há pouquíssimo tempo, quando no ano passado fez uma campanha histórica na primeira fase, mas que afundou na segunda parte do torneio, batendo de trave novamente na tentativa de uma vaga na Série B.

Ele lembrou esse período, ao comparar o último ano com o elenco atual, que conta com 38 jogadores. O técnico quer gerir o grupo de forma diferente de 2024, quando entre a primeira e a segunda fase, o clube se reforçou e sem dispensar ninguém, acabou inchando:

“Acho que foi um dos fatores que atrapalharam ano passado, sim. Se a gente tem 38, e tem a possibilidade da janela, vai trazer, infelizmente vai ter que fazer uma reformulação.”

Restando oito jogos para o fim da primeira fase, o treinador entende que precisa resgatar a confiança dos atletas para fortalecer o grupo e citou casos de jogadores afastados:

“Por que o Reniê foi afastado? Houve coerência nisso? Ele ficou muito tempo fora, treinando só com bola. Preciso saber se ele está pronto ou não. Porque tem que ver a questão do ritmo de jogo . O Andrés chegou e já foi titular. Por que? Tendo Balardin e Marcelo no time. Por que o Riquelmo foi afastado? Por que foi mal contra o Sousa? Sendo que o Riquelmo do Confiança dava um calor danado. Marcelo Augusto depois da derrota para o Floresta não pegou mais relação contra o Itabaiana. Por que? Essas coisas acabam atrapalhando a confiança do grupo. Quando esses jogadores foram reintegrados houve uma aceitação muito grande, por causa da justiça. O vestiário ficou de novo muito forte. Os jogadores compraram as dores de quem foi afastado e sem entender o motivo. Foi muito positivo ter reintegrados eles. Agora preciso ver quem está pronto para atuar”, comentou Piza.