Paraíba

Reitora presta queixa de agressões após acatar MP mediando solução de greve

TUMULTO NA UFPB


29/02/2016

A Reitora da Universidade Federal da Paraiba, professora Margareth Diniz, formalizou nesta segunda-feira denúncia de agressão física feita por alguns manifestantes que se encontravam na rampa da reitoria. No gabinete sua filha, Deficiente, entrou em panico com o tumulto. Após negociação realizada com a intermediação do Ministério Público Federal e Defensoria Pública em plena rampa, a Reitora acatou o encaminhamento do Ministério público de nova reunião após serem protocoladas a pauta de reinvidicação.

Ao se levantar e encaminhar – se para sua sala, ela alegou ter tido sua passagem, de Pró, Reitores.e.demais assessores interrompida pelos manifestantes cercando e agredindo física e verbalmente diversos membros da Reitoria quebrando portas e vidraças. Os invasores motivaram reação de pânico da filha da Reitora, Deficiente, que vindo da escola aguardava sua mãe no gabinete.

Toda a cena, conforme registro de Boletim de Ocorrência na Policia Federal, ocorreu depois dela ter estado com os grevistas mais uma vez disposta a dialogar e resolver pendências e reivindicações que, segundo ela, as principais já foram resolvidas. Outras quatro pessoas também prestaram queixas de agressão.

REGISTRO – Ela precisou ir à Policia Federal para exame de corpo delito constatando hematomas em parte do corpo, cujo Boletim de Ocorrência foi feito com a presença de Escrivão.

– Não me afastarei um milímetro da decisão de dialogar e buscar resolver, como estamos resolvendo, muitos sérios problemas que herdamos e temos enfrentado com responsabilidade e solução definitiva – afirmou a Reitora, observando ainda que “mesmo com a defesa ao processo democrático, não vamos abdicar do respeito aos procedimentos civilizados e com base na Lei”.

Ela explicou que foi ao encontro dos grevistas permitindo ouvi-los e explicar os encaminhamentos dados resolvendo as questões básicas do movimento, entretanto, não conseguiu expor as soluções depois de estudantes resolveram xingá-la sem querer dialogar.

A reitora disse que se apavorou quando viu sua filha em estado de choque diante das agressões e tumultos causados pelos invasores.

– Não respeitaram sequer as condições especiais dos que estavam em torno de um clima normal de entendimentos – frisou.
 



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