Com a presença de quase 3 mil pessoas entre estudantes, professores e pesquisadores representando vários estados brasileiros, foi aberto na manhã desta quinta-feira (18) e prossegue até o dia 20 de outubro, no Centro de Convenções Raymundo Asfora, em Campina Grande, o 1º Congresso Nacional de Educação (CONEDU).

Realizado pela Associação Internacional de Pesquisa na Graduação em Pedagogia (AINPGP), em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o evento está debatendo temas que visam aproximar as universidades públicas da Educação Básica.

Ao discursar na solenidade de abertura, o reitor da UEPB, professor Rangel Junior, defendeu o fortalecimento das estruturas universitárias por parte dos governos federal e estadual, como forma de possibilitar às universidades públicas dobrar o número de vagas nos próximos 10 anos, atendendo assim as metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE). Ele lembrou que o Plano, já sancionado pelo governo federal, indica questionamentos importantes em relação aos caminhos que a educação precisa trilhar para construir de fato uma estrada de futuro e contribuir para melhorar a vida das pessoas.

Rangel Junior ressaltou, ainda, que em pouco mais de uma década o Brasil passou de 5 mil para 14 mil doutores formados por ano e a UEPB tem contribuído para essa estatística. Além do reitor, representaram a UEPB na solenidade de abertura do CONEDU as professoras Maria José Lima, pró-reitora de Pós Graduação e Pesquisa; e Maria do Carmo Eulálio, pró-reitora adjunta de Graduação.

Debate sobre inovação, ciência e tecnologia na Educação

Coordenadora do 1º Congresso Nacional de Educação, a professora do Departamento de Educação da UEPB, Paula Almeida de Castro, enfatizou que o evento possibilita a realização de um amplo debate sobre inovação, ciência e tecnologia, fortalecendo a relação entre as universidades e as escolas de Educação Básica de qualidade.

A ideia é contribuir para as pesquisas da graduação e pós-graduação, fomentando novas teorias e práticas para a formação dos profissionais que atuam nos diferentes campos da Educação. “A proposta é fomentar a divulgação científica e o intercâmbio entre universidade e escola de educação básica, estimulando a produção de conhecimento na perspectiva da interdisciplinaridade”, explicou Paula Almeida.

Responsável pela conferência de abertura, a professora doutora Paula Sibilia da (UFF) ministrou a conferência “Das velhas às novas tecnologias: ferramentas para pensar, ser e agir”. Em sua exposição a docente mostrou a importância das tecnologias modernas sem deixar de lado os recursos mais antigos como a caneta, o giz e o livro.

O evento segue até sábado (20), com palestras, mesas redondas, conferências, ginástica de eventos e apresentação de trabalhos sobre diversas temáticas envolvendo a Educação.