Paraíba
Reginaldo Pereira anuncia mobilização para enfrentamento ao Crack
AÇÃO SOCIAL
09/10/2013
O prefeito de Santa Rita, Reginaldo Pereira, anunciou nesta quarta-feira uma série de ações voltadas ao campo social no município começando com o enfrentamento ao Crack diante da gravidade com que está atingindo os jovens, por isso está projetando uma nova campanha envolvendo governos e sociedade.
Segundo ele, ‘Engajar-se, integrar-se em uma campanha, uma cruzada dela própria, da Câmara Municipal, Governo Estadual, Judiciário, Ministério Público, outras instituições, entidades, organizações não governamentais (ONGs), enfim, a Sociedade como um todo para, com distribuição de material hiperdidático, capacitar educadores e conscientizar alunos e pais sobre o perigo das drogas, lícitas e ilícitas.
O prefeito admitiu que não há investimento, nem municipal nem estadual, na capacitação de educadores e conscientização de pais e alunos por meio de material hiperdidático.
Leia a entrevista, na íntegra:
— Qual é o problema mais grave que Santa Rita enfrenta hoje?
— Grave, não. Gravíssimo! O das drogas, principalmente o crack, a mais devastadora delas, que vicia e mata nossas crianças, adolescentes e jovens.
— O que a Prefeitura de Santa Rita pode e deve fazer para ao menos amainar, diminuir esse flagelo?
— Engajar-se, integrar-se em uma campanha, uma cruzada dela própria, da Câmara Municipal, Governo Estadual, Judiciário, Ministério Público, outras instituições, entidades, organizações não governamentais (ONGs), enfim, a Sociedade como um todo para, com distribuição de material hiperdidático, capacitar educadores e conscientizar alunos e pais sobre o perigo das drogas, lícitas e ilícitas.
— Então, existe necessidade de investimentos para esse objetivo a que o senhor se referiu…
— Claro que sim. Do Governo Federal, do Governo Estadual, da prefeitura e também da Câmara Municipal.
— O senhor tem dado oficial sobre o consumo de crack em Santa Rita?
— Sim e os exibirei no início da Campanha, da Cruzada. Mas, de antemão, revelo que, segundo o IBGE, o crack, de preço barato, com consumo antes concentrado na classe pobre, se difunde assustadoramente nas classes média e alta. Dado estarrecedor!
— Então, urge providência, não?
— Sim porque as drogas geram dependência química e assassinatos de crianças, jovens, adolescentes e até adultos.
— E como será a Campanha?
— Caminharemos em becos, ruelas, ruas, avenidas, bairros, zonas urbana e rural, a Cidade, o município na totalidade, para fixar em cada lar, escola e faculdade a bandeira da saúde, paz e felicidade. E — estamos certos — nosso exemplo ressoará pelo Estado, Nordeste e Brasil. Educação, saúde e cidadania de mãos dadas.
— A Prefeitura dispõe de recursos para realizar a Campanha?
— O povo, sabedor da precaríssima situação financeira com que me deparei na Prefeitura, é testemunha do zelo que dispensamos a cada centavo do dinheiro público. E o que fizemos de suada economia nestes menos de 10 meses de administração se reverterá em incentivo e fortalecimento da Campanha.
— Além dos Poderes, Instituições, entidades etc. que o senhor já citou, buscará outros apoios, se não concretos, físicos, porém emblemáticos.
— Sim. O da Igreja Católica, Igrejas Evangélicas, outros Religiões porque, abençoada por Deus, a Campanha, na verdade uma Cruzada missionária, doutrinadora, conscientizadora, logrará pleno êxito, sucesso.
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